Materiais:
Enviada em: 21/10/2017

A cultura do estupro consiste em culpar a vítima por ser estuprada, quando na verdade o estuprador é o verdadeiro réu. Milhares de mulheres são violadas por ano no Brasil e a principal desculpa é que o ser violentado provocou o infortúnio. A falta de denúncias e o medo dos sofredores piora essa situação que só cresce no país.        Segundo o jornal Folha de São  Paulo a cada 11 minutos uma mulher é violentada no território brasileiro. Os violadores costumam usar desculpas errôneas e machistas como o comprimento da roupa da mulher, o batom vermelho dela, a blusa decotada, entre outros. As consequências para a família e o ser que sofre diretamente com abusos ou discursos sexuais são várias: Tristeza, sensação de impunidade, depressão, doenças e em alguns casos, suicídios.     De acordo com o jornal Meio Norte, aproximadamente 93% das mulheres que sofreram violência sexual em 2016 no Piauí não denunciaram as agressões à nenhum órgão. Um exemplo desse tipo de crueldade ocorreu em Uruçuí no estado piauiense: uma moça de 18 anos visivelmente gravida de 7 meses caminhava com seu companheiro por uma ponte quando foram abordados por 4 rapazes, todos eles estupraram a adolescente e depois degolaram o namorado dela e o jogaram no rio Parnaíba. A falta de confiança nas leis brasileiras e o medo fazem com que o mártir sofra "calado", gerando assim um problema social.       O pensamento machista presente na sociedade é um grande problema e influencia os mais diversos pensares da coletividade, por isso cabe ao Ministério da Educação fazer retirada de capital da Receita Federal para investimentos nas escolas de nível fundamental para o aprendizado da disciplina de Sociologia, para que esta explique como devem ser as relações sociais, O governo federal deve introduzir campanhas publicitárias para a reeducação sócio- histórica, deixando claro que o padecedor nunca tem culpa de sofrer violência sexual.