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Enviada em: 16/03/2018

A cultura do estupro, no Brasil, tem sido um tema preocupante. Milhares de mulheres violentadas diariamente, a dificuldade em encaminhar o crime no meio jurídico, e a impunidade dos agressores são situações que ilustram esse regresso contínuo. Assim, torna-se necessária a adoção de novas medidas que atenuem a questão.       Nas sociedades antigas, como na civilização grega, a mulher era vista como o reflexo do homem, subordinada aos seus deveres e desprovida de direitos. Atualmente, mesmo com o ganho de direitos e atos feministas serem frequentes, a naturalização do estupro é constante, de forma que o agressor muitas vezes não sofre a punição necessária e é encoberto pela lei branda.        Além disso, outros fatores que impulsionam o crescimento desse delito é o silêncio por parte das vítimas e a culpabilização delas. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o número de casos de estupro representa apenas 10% do total de pessoas afetadas, motivo explicado pela falta de denúncia dos estupradores. Ademais, a ideia de que a vítima tem culpa do crime ainda é presente, o que relativiza o ato e isenta o estuprador de sua responsabilidade.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, o Ministério da Educação deve promover palestras nas escolas e propagandas nos meios de comunicação sobre o poder do consentimento, a educação sexual, e o respeito com o indivíduo. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública necessita melhorar a apuração dos casos de estupros no país para proporcionar mais segurança às mulheres e cidadãos do país, e assim reduzir a violência sexual em solo nacional.