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Enviada em: 08/10/2018

Manifestos artísticos no Brasil tiverem maior atenção após a Semana de Arte Moderna, ocorrida em São Paulo no início do século XX. Dessa forma, com o intuito de criar uma identidade nacional no âmbito da arte, diversos artistas apresentaram sua obras, criando, assim, visibilidade internacional para as produções brasileiras. Entretanto, em função de fatores midiáticos e culturais, a apreciação de tal manifestação brasileira ainda encontra entraves no seu pleno desenvolvimento.     Convém ressaltar, a princípio, a evidente falta de apoio midiático aos artistas nacionais, visto que eventos de arte são pouco divulgados, atraindo, consequentemente, pouco público. Por conseguinte, a expressividades e culturas nacionais são marginalizadas em comparação às de outros países, sendo ainda avaliadas como inferiores por críticos brasileiros. Como exemplo, Monteiro Lobato publicou duras críticas às obras de Anita Malfatti, que tentava introduzir novos estilos inspirados em tendências europeias. Sendo assim, é inferível que a falta de apoio da mídia não é um problema unicamente hodierno.     Em segunda análise, vê-se que a pouca divulgação não apresenta valorização do atual cenário artístico, desestimulando ou inviabilizando o ingresso de novos artistas. Dessa maneira, outras áreas têm maior impacto na esfera social, como o esporte ou assuntos que envolvam a política. Nesse sentindo, o célebre filósofo Émile Durkheim defendia que um conjunto de ações adotadas como práticas cotidianas tendia à perpetuação. Em razão disso, a falta de incentivo às manifestações artísticas brasileiras prova um ciclo de depreciação, onde a arte tem pouco público, e ao mesmo tempo não apresenta apreciadores ou novas formas de expressão em função de pouco conhecimento popular.     Em síntese, depreende-se que medidas são necessárias para reversão do atual cenário. Fundamentalmente, o Ministério da Cultura, em parceria com a Mídia, deve promover a veiculação de campanhas publicitárias em rede nacional, além de utilizar novos recursos comunicativos, como as redes sociais, apresentando documentários sobre a história da arte nacional, com artistas de diversas áreas, como pintura, música, artes plásticas e líricas com o fito de  incentivar a identificação individual com cada área. Em consonância, o Ministério da Educação deve complementar o ensino de arte existente no ensino fundamental, propiciando que futuros cidadãos possam ter o contato, e serem incentivados a produção artística, ainda na tenra idade. Com tais medidas, a expansão das diversas expressões artísticas do país será efetivada, apresentando um novo capítulo da riquíssima historia cultural brasileira.