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Enviada em: 21/11/2018

A Constituição Brasileira de 1988 garante a preservação e o reconhecimento da cultura nacional. No entanto, mesmo sendo tão importante essa valorização, muitas pessoas não tem acesso. Isso se evidencia no alto número de cidadãos que nunca foram em um cinema e nem possuem bibliotecas de qualidade à disposição, como também a falta de influencia do setor educacional no conhecimento pela cultura.       Em primeira instância, é importante ressaltar que as salas de filme e boas literaturas fazem parte do acervo brasileiro. Porém, poucos indivíduos se interessam e até mesmo não tem em sua disponibilidade. De acordo com o jornal O Globo, cerca de 70% do tecido social nunca foi ao cinema e nem às peças teatrais brasileiras. Torna-se notória, que embora esses meios somem significativamente para a valorização dos costumes, patrimônios materiais e imateriais, modo de vida dos brasileiros, uma grande parcela ainda não conhece, pois não são totalmente acessíveis. Logo, melhorar e aumentar os pontos de acesso são imprescindíveis para que a cultura nacional não só seja valorizada, mas também conhecida.       Outrossim, a escola tem negligenciado muitas vezes o seu papel de ensinar e fazer com que os alunos gostem da leitura. Prova disso é a forma decorada com que se avalia as obras de arte do Brasil, incluindo a sua literatura. Consequentemente, os discentes apenas decoram dados para avaliações, mas não sentem prazer na leitura e na busca pelo conhecimento do vasto número de escritores brasileiros. Segundo Nelson Mandela, a educação é a maior arma para mudar o mundo. Sendo assim, o método de ensino deve ser mais prazeroso e não apenas uma forma de avaliar as pessoas por notas tiradas.       Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para que as garantias previstas na Constituição sejam colocadas em prática. Cabe ao Governo investir em políticas públicas voltadas para a cultura, criar mais cinemas e bibliotecas de qualidade em locais ainda não alcançados a fim de ser mais acessível a todos. Por fim, o Ministério da Educação deve mudar a forma em que cobram o conhecimento dos alunos em relação as obras de arte, estimulando-os a pesquisar e ler de forma prazerosa e, não decorada. Assim, a geração futura não terá os mesmos problemas que a atual, adquirindo conhecimento e valores da nação em que vivem.