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Enviada em: 05/09/2017

Com a chegada em massa dos imigrantes durante o Brasil República para o setor cafeeiro e para a incipiente indústria, houve a inserção de várias culturas. Não obstante, essa provocou a desvalorização da cultura nacional, porquanto o cenário não é amplo e as obras são vendidas apenas no exterior. Nesse contexto, intensificaram-se os debates objetivando a sua valorização, sendo fundamental.    Com efeito, a cultura deve ser imprescindivelmente valorizada, pois contém representações históricas e particularidades de expressão. Segundo Arthur Schopenhauer, os seres humanos tomam o campo de visão como limite. Por meio de obras de arte, museus e demais meios de acesso à cultura, há contato com diferentes visões de mundo, contribuindo para a quebra da visão linear e para o exercício da alteridade.      Outrossim, a cultura também é um direito assegurado pela Constituição Federal promulgada em 1988. Sendo assim, o Estado deve proporcionar acesso de qualidade a todos e estimular o seu desenvolvimento. Caso contrário, é um ato de injustiça e, segundo Martin Luther King, a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar.      Destarte, percebe-se que o cenário atual não é satisfatório e urge a adoção de medidas a fim de mitigá-lo. No âmbito federal, o Ministério da Cultura deve ampliar o acesso à cultura, seja pelo barateamento das atuais, seja pela construção de áreas. Ademais, Organizações Não Governamentais devem, por meio de conferências e reuniões, estimular a participação civil e ajudar o Estado no reconhecimento de áreas com pequeno acesso.