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Enviada em: 07/09/2018

Economia compartilhada é um novo estilo de consumo baseado na experiência e no menor gasto possível. Esse tipo de economia tem se tornado muito popular no século XXI. Ela surgiu em 2008, quando o mundo vivenciou uma grave recessão, devido à falência do banco estadunidense Lehman Brothers, porque não obteve retorno do financiamento imobiliário nos EUA. Por ser baseada no compartilhamento de posses, em que o possuidor aluga um objeto, carro ou imóvel a um amigo ou desconhecido, por um valor muito baixo, a economia do compartilhamento se tornou uma prática muito atrativa. Porém, segundo a Market Analysis, 3 a cada 10 brasileiros utilizam esse modelo de consumo. Essa estimativa ainda é muito baixa, pois boa parte dos brasileiros desconhecem essa prática e, muitos dos que conhecem, têm receio de compartilhar o que possuem, pela falta de segurança no serviço.    Um grande empecilho para a progressão da inovação disruptiva no Brasil é o pouco conhecimento ou a ausência dele a respeito desse tipo de economia. Grande parte dos serviços da economia colaborativa é pouco difundida no país, como o aplicativo Tradr, que oferece os mais variados produtos à venda, compra ou troca. Com isso, ele acaba sendo pouco utilizado. Todavia, empresas como a Uber e a Airbnb já estão populares no Brasil e no Rio de Janeiro, respectivamente. Dessa forma, têm bastante circulação de serviços. Ainda assim, uma parcela das pessoas que conhecem esses serviços tem receio de utilizá-los, uma vez que desacreditam na segurança que eles oferecem. Há vários relatos de motoristas de aplicativos que foram assaltados. O jornal Folha Vitória revela que, a cada dia, uma motorista de aplicativo é assaltado na Grande Vitória, conforme dito pelo sindicato da categoria. Entretanto, devido à necessidade da obtenção do sustento diário, muitos indivíduos acabam se submetendo aos riscos desse tipo de atividade.      Diante do desconhecimento ou pouco conhecimento da nova tendência da economia compartilhada, seria bastante interessante, portanto, a maior divulgação dos aplicativos e sites que oferecem serviços e produtos vinculados à economia colaborativa nas mídias sociais, rádio e televisão, juntamente com as vantagens da utilização desse novo tipo de experiência, para que todos os públicos cheguem ao seu conhecimento. Além disso, seria admirável, na questão da falta de segurança no uso desses aplicativos e sites, que o aplicativo " Segurança e Socorro Imediatos" fosse criado. Ele teria um dispositivo para chamada do socorro disposto sobre a orelha e vínculo direto com uma agência de segurança particular, a uma taxa de R$ 50 por mês, a fim de quê, no momento de qualquer abordagem, ele fosse ativado e, assim, a equipe de segurança se deslocaria ao local imediatamente para prestar o auxílio necessário. Com essas medidas, a socialização e as novas experiências serão atingidas com sucesso e economia.