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Enviada em: 30/10/2018

As bases econômicas das primeiras civilizações da Antiguidade nutriam-se da coletividade, haja vista o modo de produção asiático, cuja servidão e alimentação eram totalmente compartilhadas. Análogo a isso, nota-se, atualmente, uma tendência econômica de coletivização de bens, frente as crises financeiras. No entanto, medidas políticas e educacionais ainda são necessárias para reforçar esse sistema, tendo vista, a economia financeira civil e o proveito de bens que seriam, provavelmente, descartados. Em primeira análise, deve-se salientar, que com o advento da Globalização, a expansão das mídias digitais foi de suma importância no progresso civil. Nesse viés, a utilização desse meio está intrinsecamente relacionada à economia colaborativa, visto que, a transmissão de ofertas do sistema coletivo, torna-se, extremamente facilitado. Exemplo disso, é o site Olx, cuja integração, entre regiões distintas, desenvolve um leque de possibilidades de compra e venda, permitindo um ganho extra ao cidadão. Apesar disso, o descaso estatal, até então, é evidente, pois o estímulo a utilização do sistema colaborativo é escasso, reforçando-se, assim, que o cidadão, diante de crises financeiras, não utilize o benefício desse recurso. Além disso, vale parafrasear, a afirmativa do sociólogo Bauman, de que o consumo não é o problema, e sim, a demasia desse. Sob essa ótica, nota-se, uma sociedade baseada na compra excessiva de bens, muitas vezes, supérfluos e prejudiciais ao cidadão e ambiente. Logo, a economia colaborativa é uma alternativa na inversão desse cenário de excessos, seja de lixo ou de dívidas, basta, maior conscientização civil sobre a questão. Diante dos fatos supracitados, espera-se a consonância entre União e Ministério da Educação, tendo em vista, com a arrecadação de impostos, o subsídio da criação de cadeiras integrativas sobre noções de economia, que serão introduzidas, no âmbito escolar e universitário, no intuito de informar os jovens de recursos econômicos como o colaborativo. Ademais, a mídia deve, aliado a recursos estatais, veicular campanhas estimulando o cidadão a usufruir dos benefícios do sistema econômico de coletivização.