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Enviada em: 31/05/2019

Durante o fim do século XIX e início do século XX, o mundo viveu um período de grande prosperidade que ficou conhecido como Bela Époque. Com uma classe média detentora de poder de consumo, as empresas utilizaram da publicidade para estimular o comportamento consumista. A indústria cultural hollywoodiana disseminou entre os estadunidenses o "American Way of Life", um padrão de vida cosmopolita e seguidor de tendências. Entretanto, a Quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929 e a crise de 2008 demonstraram as consequências do gasto e produção desenfreados levando a população a buscar o consumo alternativo.       Na sociedade de consumo, ainda que a oferta seja maior que a procura, as empresas possuem um resguardo nas estratégias de marketing, garantidoras do escoamento da produção. Para que isso aconteça, os indivíduos precisam estar inseridos num hábito de consumo inconsciente, que diz à respeito daquele que não leva em conta a necessidade.       Mas em períodos de crise, como o atual, em que a taxa de desemprego é elevada e o crescimento econômico é pequeno ou está estagnado, cria-se o terreno fértil para a movimentação da economia em pequenas esferas por meio da economia colaborativa. Esta promove, dentre outras soluções, que seja possível o aluguel de ferramentas, equipamentos, imóveis, entre outros bens. Oferecendo benefícios para ambas as partes. Isso porque adquirir o produto pode ser desvantajoso quando o tempo de uso é ínfimo para o cliente enquanto o locador pode estar com ele inerte. Esse se tornou o princípio de grandes negócios atuais como o Airbnb, que oferece serviço de hospedagem por temporada.             Destarte, a partir destes dados pode-se aferir que a economia colaborativa é uma alternativa para momentos improdutivos. Para tanto, é preciso que o Ministério da Economia ofereça incentivos por meio de sites de revenda e locação nos quais os cidadãos possam desfrutar de um consumo sensato e seguro.