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Enviada em: 14/04/2017

Ao longo do processo histórico, diversos sistemas surgiram com o objetivo de controlar economicamente e ideologicamente os países. O capitalismo que, de fato, firmou-se em quase todo o mundo, apresenta hoje uma série de impasses que atingem a esfera econômica, social e ambiental. O consumo colaborativo, que tem como objetivo sanar tais problemas, torna-se uma alternativa ao sistema, e favorece tanto o setor financeiro quanto social.    No que diz respeito à movimentação de capital, nota-se que, a obsolescência programada, faz com que produtos parem de funcionar depois de algum tempo para que as empresas obtenham lucro com a venda de novos. Com a economia compartilhada, essa prática se extinguirá, trazendo benefícios para a elite e, principalmente, para a classe baixa. Além disso, programas como o Swaptree, que estimulam a troca de objetos que não são mais utilizados pelos indivíduos, serão popularizados, oferecendo assim, uma mecânica de confiança inerente a esse sistema.       Além disso, a questão do status, fez-se de grande notoriedade atualmente, pois pessoas compram produtos não pelo serviço que oferecem, mas sim, pelo prestigio social alcançado pela compra. No novo sistema proposto, isso não será mais uma adversidade, visto que o valor de uso será bem mais estimulado do que o valor de compra. Ademais, o comércio se tornará sustentável, devido à diminuição do número de utensílios descartados, pois não se jogará fora um objeto apenas por estar velho, mas sim quando esse não puder oferecer os seus serviços.     Por conseguinte, a sociedade deve promover projetos e que incentivem o uso da economia compartilhada, buscando popularizar a ideia. O governo deve fiscalizar as empresas estatais para que implementem leis que tornem ilegal a obsolescência programada. Nas escolas, deve ser ensinado, por meio de projetos e palestras, como o consumo sustentável é importante para a natureza e a sociedade, ensinando às crianças a importância dessa prática.