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Enviada em: 08/05/2017

No ano de 2015, as principais capitais brasileiras passaram a disponibilizar o serviço de atendimento Uber. Esse fenômeno, como parte da economia colaborativa, levantou diversos debates sobre sua legitimidade, apesar dos evidentes benefícios. Fatores de ordem econômica, bem como tecnológica, caracterizam o dilema do consumo compartilhado no país.    É importante pontuar, de início, a influência do modelo econômico vigente nessa temática. Com o fim da Guerra Fria e a hegemonia norte-americana, a lógica do consumismo dominou as relações comerciais. Nesse sentido, a economia colaborativa, ao promover a sustentabilidade com o compartilhamento de produtos e serviços, torna-se uma alternativa no atual cenário financeiro. Segundo o site Globo, esse novo modelo reduz o desperdício e pode até minimizar a desigualdade social.    Outrossim, tem-se a importância dos meios tecnológicos nessa nova forma de consumo. A partir dos anos 2000, a internet, amparada pela popularização  dos aparelhos eletrônicos, tornou-se a principal plataforma de comunicação e divulgação de projetos. Assim, a economia colaborativa, considerada a principal tendência do século, ganha espaço por atuar nas redes sociais, como expõe pesquisa de 2015 do site UOL, em que 40% dos usuários brasileiros apoiam a atuação do Guia da Cidade Compartilhada.    É notória, portanto, a relevância dos fatores econômicos e tecnológicos na problemática supracitada. Nesse viés, cabe às escolas, em consonância com a mídia, orientar a população acerca do consumo consciente e estimular sua participação na economia colaborativa. Tal medida pode ser efetivada por meio de palestras e debates nas salas de aula sobre o funcionamento desse novo consumo e mediante propagandas educativas nas rádios e televisões. Paralelamente, as empresas envolvidas, em parceria com os governos, devem ampliar a sua atuação na sociedade. A ideia é, a partir da disponibilização de seus serviços por todo o país, reduzir o consumismo e garantir os benefícios dessa nova economia.