Enviada em: 02/08/2017

Desde meados de 2008, a tendência de poupar recursos cresce em todo o mundo, segundo pesquisas da universidade de Harvard. Essa mudança de atitude foi uma resposta à crise econômica vinda do período citado e à dificuldade da mãe natureza em abastecer o modelo hiper consumista em vigência. Todavia, é preciso mais para solucionar os problemas sócio-econômicos que afligem o mundo atual e, nesse contexto, a economia colaborativa entra. Como Tistu do livro "O menino do dedo verde", ela oferece uma ajuda sustentável e inteligente, e veio para ficar.     Tal deve-se à forma como os negócios são realizados no mercado colaborativo. Nele, dá-se mais importância ao consumo de algo que a sua posse, com tudo girando em torno de um bem usado ou compartilhado, poupando o meio ambiente de explorações. Inclusive, de acordo com a Agência Nacional de Águas, a poluição de lagos e rios no Brasil diminuiu cerca de 2% após o aumento na popularidade de dita economia, fato que corrobora sua contribuição na preservação ambiental.       Além dos benefícios trazidos à natureza, ainda é possível mencionar aqueles trazidos ao homem diretamente. Como uma das ideias principais do movimento é "ajudar ao próximo enquanto se é ajudado", consegue-se beneficiar tanto o consumidor quanto o fornecedor. Um exemplo disso seria o aluguel de roupas de grife. Alguém de classe média, em condições normais, jamais conseguiria comprar uma dessas peças sem passar por dificuldades, mas atualmente se faz possível que ele/ela venha a adquiri-las sem passar fome.         Sendo assim, pode-se inferir que a economia colaborativa é realmente um pomo de ouro dos dias atuais. A barreira capitalista que tanto delimitou o poder de compra dos consumidores e a desigualdade trazida com ela agora se esvaem, dando lugar a uma nova era. Uma em que a confiança  e bondade entre seres humanos retomam suas importâncias, e por serem características inatas dessa espécie, reafirmam a permanência desse modelo econômico salvador no planeta azul chamado Terra.