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Enviada em: 15/07/2018

A Constituição Cidadã, sancionada em 1988, afirma, à população brasileira, o direito ao acesso à educação. Contudo, milhões de alunos encontram-se, apenas, inscritos no sistema de ensino nacional, visto que o número de matriculados em escolas não significa uma ampla oferta de educação. Nesse prisma, é crucial colocarmos uma lupa sobre os entraves às escolas canarinhas, mirando ações afirmativas que visem promover uma genuína educação aos jovens da nação verde e amarela.    Em primeira instância, é imperioso nos debruçarmos sobre a questão da pseudo-educação populacional. Sob tal perspectiva, é válido salientar que o Brasil tem, em suas escolas, milhões de alunos, entretanto pouquíssimos aprendizes, dado que aluno é aquele indivíduo que frequenta o colégio; e aprendiz é o sujeito que, realmente, adquire conhecimento para a vida. Ademais, inúmeros professores universitários, constantemente, declaram que, no ensino superior, recebem estudantes com nenhuma sabedoria, apelidados de virgens intelectuais. Logo, assim como retratado na música "Another Brick in the Wall", da banda Pink Floyd, é fundamental refletir acerca do sistema educacional, buscando meios que aprimorem a qualidade de ensino das escolas públicas e privadas.       Outrossim, inúmeros cidadãos brasileiros são, muitas vezes, desprovidos de situações favoráveis ao acesso escolar. No âmbito dessa questão, Lula, em seus mandatos presidenciais, criou o Bolsa Família, um programa estatal - premiado internacionalmente - que estimula os habitantes do solo tupiniquim a oportunizarem a educação aos jovens. Todavia, como salientado na obra "Quarto de Despejo - Diário de uma Favelada", de Carolina de Jesus, moradores de zonas periféricas, majoritariamente, continuam encontrando impasses à situações ideias de vida, impossibilitados de enviar seus filhos à instituição de ensino. Por conseguinte, faz-se contundente uma minuciosa análise sobre as questões circunscritas ao sistema de ensino, haja vista que, regularmente, o distúrbio escolar encontra-se fora dos altos muros do ateneu.       Infere-se, portanto, que a questão educacional merece uma maior atenção por parte dos políticos brasileiros. Destarte, torna-se ponderável que o Ministério da Educação, em face das escolas públicas e privadas, ofereça, em plataforma virtual, cursos preparatórios remuneratórios aos professores nacionais, objetivando demonstrar, a esses, o fidedigno significado da palavra educação: transmissão de conhecimento. Para mais, projetos, como o Bolsa Família, podem ser ampliados, planejando ofertar, a todos os brasileiros, situações apropriadas para o acesso ao ensino. Somente sob tais ópticas, poderemos sonhar com um futuro em que todos os nossos compatriotas possam cultivar sabedoria, com um maior nível e intelectualidade e, consequentemente, menor índice de criminalidade.