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Enviada em: 23/07/2018

"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor." A citação do padre e escritor Antônio Vieira, faz alusão à importância de se preocupar com a questão educacional. Porém, a educação de qualidade igualitária vem se tornando uma utopia. Assim deve-se analisar como a herança histórica e a omissão do Poder Público afetam o problema e como esse pode ser amenizado.       Indubitavelmente, a herança histórica é a principal responsável pela manutenção do problema. Isso decorre do século XIX, com a ascensão do capitalismo, as desigualdades sociais passaram a ser cada vez mais comuns, pela desigual distribuição de renda. Analogamente, a  sociedade começa a adotar as distinções sociais e uma parte do todo fica à margem. O mesmo ocorre com a educação necessária, apenas pessoas com condição financeira tem acesso. De certo, a parte marginalizada prejudica-se sem o benefício de escolas e ensino qualificado.       Atrelado à sociedade, nota-se que o Poder Público negligencia os direitos da população. Isso porque, embora a Constituição Federal de 1988 garanta educação igualitária, o Estado impede a efetivação de muitas conquistas que constam nessa legislação, pois os interesses socioeconômicos de alguns setores se sobrepõem à fiscalização das leis. Como resultado, nota-se que a população é prejudicada no desenvolvimento social e educacional pela falta de apoio estatal.       Diante dos fatos supracitados, nota-se que o problema do ensino é historicamente afetado pela sociedade e pelo Estado. O Governo Federal, portanto, por meio do Ministério da Educação, deve criar campanhas de incentivo ao ensino qualificado, por meio de reformas nos ambientes escolares e  contratação de profissionais qualificados para garantir a gestão correta e apoio aos alunos, a fim de amenizar os problemas vividos por parte da sociedade. Analogamente, o ideal defendido por Padre Antônio Vieira, será de uma vez por todas, respeitado.