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Enviada em: 04/10/2018

O pedagogo Paulo Freire, em sua obra "Pedagogia e Autonomia", mostra a difícil relação entre alunos e professores, e já dizia que ambos nunca se respeitarão se não forem tratados com dignidade e educação pela administração privada ou pública da educação. Nessa perspectiva, os abandonos das instituições de ensino, a má valorização dos professores e a falta de acessibilidade a esportes faz dos colégios, principalmente públicos, ambiente hostis e desagradáveis, tanto para docentes quando para os discentes.  Getúlio Vargas em 1934 fundou a primeira universidade do país, a USP (Universidade de São Paulo), com o intuito de formar a elite pensante brasileira. No entanto, muitos não chegam nem a terminar o ensino fundamental, o descaso com as instituições é visível nos bairros periféricos das grandes cidades, aonde há falta de saneamento básico, escassez de biblioteca e carência de atividades físicas abrem espaço para um meio violento, onde infelizmente tornou-se comum um aluno agredir um mestre ou largar os estudos.  Do mesmo modo, os atrasos salariais e a baixa remuneração são causadores do desanimo dos profissionais da área, que sem condições materiais e emocionais para uma maior qualificação vão lecionar desinteressados e muitas vezes despreparados, o que afeta diretamente o aprendizado dos mais novos.  Em virtude do que foi mencionado, é necessário por Parte do Governo Federal um maior investimento nas escolas principalmente periféricas, reformas estruturais garantindo o saneamento básico, incentivo ao esporte com a instalação de quadras e a promoção de campeonatos para estimular os jovens. Cabe também ao Governo Federal o aumento do piso salarial dos professores, para melhores condições de vida e de preparação profissional. Estado e sociedade devem andar juntos para resolução do problema.