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Durante a Idade Média - período que se estende de 576 d.C. até 1453 d.C.- foram criadas as primeiras Universidades, ou seja, instituições de ensino que objetivavam formar cidadãos em determinadas profissões. Porém, por serem vinculadas fortemente à Igreja Católica, as universidades da época possuíam apenas cursos ligados à área de teologia e eram restritas a monges e aristocratas. Com o decorrer dos anos o acesso à educação foi se tornando mais amplo e hodiernamente, no Brasil, esse é um direito garantido na Constituição. Todavia, existem alguns problemas no sistema educacional brasileiro que precisam ser sanados de forma que o ensino seja se fato universalizado. Dentre as principais lacunas da educação no Brasil, destaca-se o alto índice de evasão escolar, comprovada pelo fato de que apenas 36% do alunos ingressantes no ensino fundamental se formam no ensino médio. Esse índice corresponde principalmente a crianças e adolescentes de classes sociais marginalizadas, que normalmente precisam trabalhar para complementar a renda familiar, apesar de ser dever do Estado garantir a seguridade social à todas as famílias brasileiras. Essa situação compromete grandemente o desenvolvimento de cidadãos e da sociedade como um todo, pois a educação é comprovadamente um elemento crucial para o crescimento econômico, social e político do país, fato destacado pelo grande educador brasileiro Paulo Freire, que defendia a educação como meio de elevar e emancipar o indivíduo. Além disso, é preciso garantir o acesso de todos ao sistema educacional como forma de validar de fato a democracia, e a igualdade pressuposta por esse sistema, já que a Carta Magna Brasileira, em seu artigo 5°, garante que "todos são iguais perante a lei". Destarte, é imprescindível que medidas sejam tomadas com o fito de garantir o direito educacional previsto na Constituição. Isso deve ser feito por meio do Ministério da Educação, em parceria com a Assistência Social, que devem, em conjunto, fazer um censo da educação e da situação das famílias no Brasil, de forma que possam garantir os direitos básicos, como alimentação, moradia e segurança e consequentemente, tirar as crianças e adolescentes de situações de fragilidade social, de modo que esses possam frequentar e permanecer nas escolas. Só assim será possível consolidar a educação e a formação de cidadãos críticos e pensantes.