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Enviada em: 01/11/2018

Em 2016, alunos e professores do curso de ciências sociais da faculdade latina americana em parceria com Secretária Estadual de Educação 'SEDUC' de Porto alegre realizam uma pesquisa nas escolas públicas da região e concluíram que 42% dos estudantes relataram, que já sofreram algum tipo de agressão, o estudo feito mostrou, que o bullying e o preconceito racial são as principais formas de violência. Porém, a permanência do desrespeito nas escolas é fortalecida pela dificuldade dos professores e pais perceberem que os alunos estão sendo agredidos.      Por outro lado, em 2011, o ex-estudante Wellington Menezes da escola Tasso de Silveira no bairro realengo do Rio de Janeiro - RJ matou 12 alunos, em carta escrita o mentor do crime relata que sofria constantes casos de bullying no período que estudava e que o crime cometido era uma forma de aliviar seu sofrimento. Desse modo, fica claro, que a falta de identificação da violência potencializa a desordem nas escolas.      Além disso, diariamente alunos negros ouvem de seus colegas de salas olha quem esta passando 'o cabelo pixaim' ou 'serviço de preto' para designar algo que um aluno de pele negra realizou, logo são formas de discriminação, que passam despercebidos por educadores. Assim é fácil compreender quando Immanuel Kant conclui que o ser humano tudo aquilo que a educação faz dele, visto que estudantes que sofrem rejeições caso não receba apoio psicológico tem fator de risco elevado, para ser um futuro agressor, como também o infrator que não recebe a punição adequada continuar a fazer novas vítimas.       Portanto, é necessário que medidas sejam realizadas, a exemplo pais professores e alunos realizem debates e palestras sobre como identificar  a violência escolar, suas consequências, como proceder diante de uma agressão, assim desvendar os enigmas das agressões, logo conscientizar os envolvidos, que o respeito é primordial, para voltar a fluir a ordem no ensino, ademais as escolas oferecer apoio psicológico para estudantes que são vítimas, como também para  o agressor da violência.