Materiais:
Enviada em: 10/04/2019

Desde o Brasil Colônia, com a chegada dos Jesuítas em 1549, responsáveis pelas primeiras instituições de ensino do país, há preocupação com a educação brasileira. Entretanto, mesmo com o passar dos anos, os índices educacionais não encontram-se favoráveis, problema este que deriva tanto da falta de investimentos, quanto das dificuldades encontradas pelos alunos para manterem-se nas escolas.       Em primeiro lugar, deve-se considerar que 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é destinado a instituições pedagógicas, sendo a maior porcentagem para o ensino superior. Porém, a desigualdade percebida na divisão destes investimentos resulta em um ensino fraco. Obliquamente, o ensino primário, por exemplo, torna-se insuficiente, o que leva a problemas posteriores, principalmente quando se trata da diferença idade série.       Nesse viés, jovens enfrentam grandes dificuldades com relação ao ambiente escolar. Em 2016, a estatística da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou que o Brasil está em terceiro no ranking de evasão escolar entre os 100 países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Isto se deve pela desmotivação dos alunos incapazes de acompanhar seu ano escolar e da necessidade de recursos financeiros pelas famílias, que incentivam crianças e adolescentes a largarem a escola para entrar no ambiente de trabalho.       Desse modo, torna-se notória a necessidade de melhora nas políticas educacionais. Assim, cabe ao Governo Federal, em conjunto com o Ministério da Educação, aumentar os investimentos, principalmente no ensino elementar, garantindo incentivo as crianças. Além disso, a mídia deve propagar a necessidade da vida estudantil, por meio de palestras e propagandas em rede aberta. Pois, como disse o filósofo prussiano Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele".