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Enviada em: 06/05/2019

Para John Dewey, filósofo Norte Americano: "A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida é a própria vida". A partir desse pressuposto, é notória a importância que a educação desempenha em qualquer estrutura social, já que é, em grande parte, a responsável pela formação do indivíduo. Entretanto, no Brasil, o campo educacional passa por inúmeros problemas, logo, faz-se necessária a discussão de alguma de suas causas, em especial a falta dos recursos públicos investidos e o sistema de avaliação ultrapassado e ineficaz.       Em primeiro ponto, é importante fazer um paralelo em relação aos países mais desenvolvidos, pois esses, geralmente, tem a educação como prioridade no âmbito social, logo é onde são destinados a maior parte dos investimentos. Em contra partida, o Brasil negligencia o setor do ensino, assim trazendo várias consequências, como professores desmotivados, precárias estruturas, alunos infelizes. Um dos fenômenos mais comuns é a evasão escolar, posto que hoje, de cada 100 estudantes que ingressam no Ensino Fundamental, apenas 36 concluem o Ensino Médio, segundo a revista Abril.       Além disso, outro fator que colabora com as falhas presentes no sistema educacional é a forma das avaliações realizadas nas escolas, em que o aluno é julgado apenas por notas e desempenhos nas matérias comuns da grade escolar. Países como Estados Unidos e Canadá adotam avaliações julgando habilidades e competências dos alunos, ou seja, muito mais do que apenas uma nota final de uma prova. Além do mais, o aluno também é reconhecido e avaliado nos campos dos esportes, artes, música, ou seja, surge um leque de possibilidades e o estudante acaba ''valendo" mais do que notas em provas tradicionais. Segundo Albert Einstein " Todo mundo é um gênio, mas se você julgar um peixe pela sua habilidade de subir em uma árvore, ele vai passar a vida acreditando ser inútil " tal frase corrobora com a ideia de diferentes inteligências e habilidades individuais, as quais devem ser exploradas e despertadas pelas instituições.       Nessa perspectiva, cabe ao governo maiores investimentos no setor educacional, de forma que sejam promovidos salários satisfatórios e estruturas qualificadas. Além disso, compete ao Ministério da Educação a criação e exigência de novos métodos de avaliação nas escolas, buscando conhecer as capacidades dos alunos, não só nas matérias tradicionais, todavia, buscar suas habilidades em outros universos já citados. Dessa forma, espera-se a obtenção de avanços na educação brasileira e, consequentemente, alunos mais interessados e futuros profissionais bem capacitados.