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Enviada em: 09/08/2017

O descaso para com a educação  A história brasileira consolidou um sistema educacional precário. Professores da rede pública sempre receberam salários pífios e as infraestruturas escolares nunca obtiveram os devidos investimentos. Por conseguinte, as escolas são vistas pelos alunos como um ambiente desagradável e pelos professores como lugares medonhos, já que estes não têm qualquer vontade de aprender em prédios com baixa infraestrutura e aqueles temem desacatos e violência por parte dos alunos, que sentem profunda repulsão por esse ambiente escolar.  Educação é algo que apenas uma parcela privilegiada economicamente recebe no Brasil, através de redes privadas de ensino. Como a política brasileira historicamente privilegiou a elite, a rede pública se consolidou em lugares sem materiais, prédios e assistência de qualidades ao aluno. Dessa forma, os estudantes se sentem à margem da educação e se alimentam com ódio e desprezo pelas escolas e professores. Consequentemente, violência e desacato aos professores se tornam crescentes no país.  Quando se une violência e baixa renda aos educadores, cria-se um impasse ainda maior ao desenvolvimento educacional. Professores, além de temerem irem ao trabalho, recebem salários que não suprem o mínimo de suas necessidades básicas de moradia e saúde. Desse modo, há um desinteresse mútuo entre educador e educando, pois ambos são desprezados em termos de investimento político-econômico.  Alunos possuindo materiais e escolas com infraestruturas de qualidade tendem a se interessar mais pelos estudos, visto que o desinteresse cresce à medida do desconforto vigente. Professores possuem melhores condições de ensinar quando, além de possuírem alunos interessados no conteúdo, recebem condições econômicas que, no mínimo, supram suas condições básicas de vida. Portanto, cabe ao ministério da educação investir em melhorias do ambiente que cria cidadãos melhores, as escolas.