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Enviada em: 01/08/2018

Em carta ao rei Dom Manuel I, Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral - a qual avistou pela primeira vez as terras brasileiras-, relatou que o território recém descoberto era de ''águas e de belezas infinitas''. Entretanto, se Caminha escrevesse sua carta no século XXI, não descreveria o mesmo cenário de meio milênio atrás, pois, durante esse período, a poluição ambiental tem alterado a geografia tupiniquim. Desse modo, é notável os efeitos da poluição seja na saúde física da população brasileira, seja no cotidiano dos cidadãos.       Primeiramente, ressalta-se que não é apenas em centros urbanos que a poluição se propaga e sim por todo o mundo. Segundo o site ''Drauziovarella'', a poluição mata três milhões e trezentas mil pessoas no mundo inteiro, ao ano, e as estimativas não são nada agradáveis, dado que a tendência é que esse número dobre até 2050. Nesse contexto, são as principais causas de óbito as doenças cardiovasculares e pulmonares, uma vez que seus respectivos órgãos enfrentam o poluído ar atmosférico, o qual repleto de gases estufas (CO2, CH4, entre outros), propícia a deficiência deles. Dessa forma, percebe-se que a poluição é como um câncer para o organismo, se não a enfrentarmos, quando menos se espera, a morte estará ao lado da população.        Outrossim, o mundo industrializado traz, em meio aos seus adventos, o entrave de um dia a dia perturbado pela falta da qualidade de vida do indivíduo. Nesse sentido, além da poluição atmosférica, há também, de grande expoente, a sonora, a qual faz da rotina corriqueira do sujeito um verdadeiro inferno, pois, essa, faz com que o sistema auditivo leve danos a mente. De acordo com um estudo da Universidade de Washington (EUA), a poluição não só afeta o corpo humano, como também prejudica a consciência, visto que provoca distúrbios psicóticos, como o estresse e a ansiedade. Sob tal ótica, conclui-se que a poluição não representa apenas a morte, mas também a recorrente tormenta do ser humano, no século XXI.        Destarte, com base nos preceitos apresentados, infere-se que é preciso com urgência a solução ao entrave da poluição. Nesse viés, em primeiro plano, na esfera mundial, é imprescindível que a ONU, por meio de reuniões, em que seus países estejam presente, ponha em prática sanções mais rigorosas e multas econômicas elevadas, a respeito da liberação de gases industriais, a fim de diminuir a poluição atmosférica, que vêm matando, todos os anos. Em segundo plano é indispensável que o Estado Brasileiro, em face ao Ministério da saúde, imponha aos centros urbanos, um menor máximo de decibéis a serem emitidos por km2, no intuito da qualidade de vida do cidadão aumentar. Por fim, é por essas vias que o escrivão, se fosse relatar o brasil atual, falaria coisas belas da nação canarinha.