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Enviada em: 26/08/2018

Segundo Lavoisier, "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". De forma análoga, tem-se que é necessária uma transformação na sociedade, acompanhada do avanço científico e da conscientização da população, para que sejam amenizados os efeitos da poluição ambiental na saúde.       É primordial ressaltar que, no limiar do contexto histórico tem-se a questão da Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra e presente no Brasil desde o final do século XIX. Mais assídua desde o primeiro governo de Vargas, a industrialização resultou em um avanço econômico exorbitante. Contudo, revelou-se como uma das responsáveis pela maior incidência de algumas doenças, como as cardiorrespiratórias e os AVC's; isso devido à grande emissão de gases poluentes que, além de contribuir para o aquecimento global, reflete em nefastos impactos à saúde.       Em segunda instância, é preciso ressaltar que esses efeitos não são advindos somente desses fatores, mas também de ações antrópicas. Dentre estas está, por exemplo, a questão da emissão de lixo, havendo o descarte incorreto do mesmo, seja ao ar livre ou a rios, este causando também a eutrofização dos peixes. Vale a ressalva, ainda, da má estruturação urbana, que ao ser vítima de desastres ambientais causa danos ao saneamento dessas áreas, tornando-as propícias a doenças, como a leptospirose.       Por conseguinte, para que haja aquela transformação social e os efeitos da poluição sejam amenizados são necessárias alguma medidas, tais como o investimento, estatal e privado, em energias mais limpas para as indústrias, como eólica e solar, acompanhadas de um desenvolvimento sustentável. Urge, ainda, que para a magnitude ser atingida são imprescindíveis políticas de conscientização, veiculadas pela mídia, com atenção aos desastres ambientais e seus impactos nocivos à saúde.