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Enviada em: 30/10/2018

No decorrer das ultimas décadas, foram realizados encontros entre os países integrantes da ONU, com intuito de reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera, tendo como exemplo a Conferência do Rio +20 e o Acordo de Paris. A poluição afeta negativamente na saúde dos moradores das grandes cidades  que convivem diariamente com a poluição do ar. A negligência do poder público e o individualismo da sociedade, são causas que perduram no aumento da poluição no Brasil.       A princípio, segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, só no Brasil morrem mais de 50 mil pessoas por ano vítimas de complicações relacionadas á poluição do ar. Observa-se então que, não só um problema ambiental, torna-se um problema de saúde pública, continuadamente negligenciado pelo poder público. Os interesses político-econômicos dos membros do poder público, que constantemente se sobrepõe aos interesses ambientais, faz com que o meio ambiente sofra ainda mais. De acordo com o advogado e analista ambiental Rogério Rocco, há inúmeros projetos de leis que visam abolir a exigência de licenciamento ambiental e da elaboração de estudo de impacto ambiental para inúmeras atividades para cessar a criação de unidades de conservação,  concessões essas que trariam consequências negativas imensuráveis para o Brasil, aumentando o desmatamento e consequentemente aumentando a poluição contida no ar.        De acordo com a desenfreada poluição liberada no ar das cidades, está o individualismo de uma sociedade consumista. O homem contemporâneo está cada vez mais individualista, não se preocupando com os impactos que suas ações podem provocar na sociedade, no meio ambiente e nas próximas gerações. Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman, que conceituou a pós-modernidade como a Modernidade Líquida, a sociedade atual é marcada pela fragilidade das relações sociais, tendo em vista que a individualidade e a falta de empatia e de alteridade são as principais características da contemporaneidade. Diante disso, ao produzir muito lixo e o despejá-lo de maneira irregular, não se pensa nos efeitos que esse problema pode causar no outro, na fauna e flora e nas próximas gerações.        É evidente, portanto , que o Estado como entidade maior, deve propor meios de conservação e melhoria para o meio ambiente. Além de assinar acordos climáticos, o Estado tem o dever de fiscalizar o cumprimento das medidas assinadas, cobrando das indústrias e empresas que utilizem matérias menos nocivos ao meio ambiente, sob risco de multa em caso de descumprimento. Assim como é dever da sociedade de se conscientizar sobre as consequências do aumento na produção de lixo e de despejá-lo de forma inconsequente. O aumento no uso de materiais recicláveis e biodegradáveis, é um meio de diminuição do lixo por parte da sociedade. q