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Enviada em: 18/05/2019

A qualidade do ar afeta significativamente a vida das pessoas. A poluição do ar causa cerca de sete milhões de mortes por ano em todo o mundo. O crescimento e a concentração da população nas cidades, bem como a maneira pela qual consumimos energia em áreas urbanas através do sistema de transporte ou aquecimento e ar condicionado, resultam na emissão de grandes quantidades de gases prejudiciais a nossa saúde. Também, a queima de combustíveis fósseis, a produção industrial, os incêndios florestais, o uso dos aerosóis e radiações, são responsáveis por algumas da principais causas da poluição do ar.       Nosso bem-estar físico e psicológico são afetados diretamente pelo tipo de poluição do ar ao qual estamos expostos. Existem muitos órgãos e funções corporais que podem ser prejudicados, causando: doenças respiratórias; danos cardiovasculares; fadiga, dores de cabeça e ansiedade; irritação dos olhos, nariz e garganta; danos aos órgãos reprodutivos, ao baço, fígado e sangue; danos ao sistema nervoso.      Para aliviar os efeitos negativos da poluição atmosférica na saúde, a Organização Mundial de Saúde e a Coalizão Clima e Ar Limpo, composta pelo Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente e 54 países, entre outras agências, lançaram a iniciativa BreatheLife. Este é um programa que visa mobilizar cidades e pessoas para proteger a nossa saúde e nosso planeta dos efeitos da poluição do ar, com objetivo fixo de reduzir pela metade o número de mortes ligadas à poluição do ar antes de 2030. As ações serão locais e focadas na melhoria do transporte, gerenciamento de resíduos, qualidade do ar interno, fornecimento de energia, indústria, alimentos e agricultura.        As populações urbanas são as mais expostas a sofrer os efeitos da poluição do ar na saúde e, neste contexto, são mais diretamente afetadas as pessoas que já estão doentes devido a sua vulnerabilidade, assim como as crianças e os idosos.  O homem é responsável pela poluição atmosférica e sofre, consequentemente, o seu efeito.