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Enviada em: 07/08/2017

Segundo o diretor da fundação Greenpeace, Paul Watson: " Inteligência é a habilidade das espécies para vivem em harmonia com o meio ambiente". No entanto, a sociedade ainda vivencia os efeitos da poluição ambiental na saúde humana. Nesse contexto, faz-se necessário buscar caminhos no intuito de não somente promover uma diminuição drástica na concentração de poluentes no ar, mas também aperfeiçoar os mecanismos da qualidade de vida dos seres vivos.               Um dos maiores patrimônios imateriais do Brasil é, sem dúvida, a sua pluralidade populacional, por conseguinte é essencial respeitar e, sobretudo, valorizar a vida de cada ser vivo. Entretanto, a atual realidade contradiz essa lógica, pois, frequentemente, os meios de comunicação noticiam a preocupante situação da poluição do ar nos grandes centros urbanos. Um exemplo disso, é que segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, OMS,os poluentes atmosféricos causaram em torno de 150 milhões de mortes de brasileiros nos últimos 6 anos, número altíssimo para uma nação tão populosa.              Em paralelo à questão das emissões de substâncias nocivas para a saúde dos seres vivos no ar atmosférico, é válido ressaltar as suas consequências que afetam os organismos vivos colaborando para o surgimento e agravamento de doenças crônicas. Ademais, é importante destacar que a poluição afeta a fertilidade feminina. Prova disso, o Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo, USP, afirma que houve mais mortes de fetos nos dias que os níveis de lançamento de poluição eram mais elevados.                Valorizar e respeitar o meio ambiente e a saúde humana são, portanto, os meios que precisam ser trilhados pela sociedade brasileira objetivando melhorar a qualidade do ar e colaborar para uma melhor expectativa de vida de todos os constituintes da ambiência. Para tanto, é necessário que a Justiça Ambiental em parceria com o Governo, invista em projetos que promovam uma maior fiscalização nos maiores distribuidores de gases poluidores como, por exemplo, as indústrias e os automóveis nos grandes centros urbanos. Além disso, é indispensável a criação de novos postos da Polícia Ambiental no intuito de aperfeiçoar os mecanismos de denúncia para efetivarem as punições com mais velocidade. Por fim, a mídia deve colaborar com propagandas que influenciem os cidadãos a utilizarem transportes ecológicos, pois, todo civil deve agir com deferência com o meio ambiente.