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Enviada em: 18/09/2017

Visão hobbeniana     A Revolução Industrial, que ocorreu entre os séculos XIII e XIX, trouxe consigo mudanças sociais e principalmente ambientais, dentre elas a poluição. As impurezas vindas da perpetuação desse processo são causadoras de diversas doenças que afetam seriamente a população. Isso ocorre devido ao desinteresse governamental perante esse assunto e a própria ação humana na natureza.     Embora exista um ministério responsável pelo meio ambiente e sua proteção, sua ação é pouco vista. Para Aristóteles, a política deve ser utilizada de forma que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Analogamente, observa-se um rompimento do equilíbrio aristotélico, uma vez que, os grandes centros urbanos produzem milhares de toneladas diárias de gases tóxicos e grandes áreas florestais são destruídas afetando a sociedade com doenças causadas pela má qualidade do ar. Assim, nota-se a necessidade de uma maior presença e ação do Governo como forma de combate à problemática.     Outrossim, destaca-se a ação humana como grande responsável por esta mazela. Segundo Thomas Hobbes, “o homem é o lobo do homem”. Nesse contexto, percebe-se como a degradação ambiental e os processos tecnológicos e de urbanização humana afetam a saúde da população com doenças graves –como infarto, hipertensão e reações inflamatórias- que são causadas pelos seus próprios afetados, embasando a teoria hobbesiana. Desse modo, percebe-se como o homem é impulsionador desse tipo de problema.     Entende-se, portanto, que os efeitos da poluição ambiental na saúde são sérios e em sua maioria causados pela ação humana, carecendo de medidas concretas para combatê-los. Para tanto, é preciso que o Governo Federal aja com o Ministério do Meio Ambiente e sancione mais leis que protejam a natureza e punam, mediante os crimes ambientais, os responsáveis por eles. Além de aplicar campanhas midiáticas de abrangência nacional incentivando atitudes mais sustentáveis que contribuam para diminuir a poluição, como ir de bicicleta ou a pé para o trabalho. Dessa forma, pequenas ações provocarão grandes mudanças que poderão restaurar o equilíbrio aristotélico.