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Enviada em: 20/09/2017

Desde o século XVIII com o desenvolvimento das indústrias, a liberação de poluentes no ar, rios, mares, etc., cresce cada vez mais. Desse modo, muito se tem discutido sobre o impacto desses compostos e substâncias na saúde humana. Contudo, as medidas tomadas muitas vezes ocorrem durante períodos curtos de urgência e desespero. Em dezembro de 1952, ocorreu um fenômeno natural na cidade de Londres, a inversão térmica, causada por uma frente fria. Nessas circunstâncias, muitos habitantes, para se aquecerem, começaram a queimar carvão, porém essa queima concomitante a queima pelas indústrias e  pelo transporte provocou um nevoeiro tóxico que matou 12.000 pessoas e deixou 100.000 doentes. Logo, foram elaborados atos constitucionais para diminuir a poluição aérea. Portanto, foi necessário um evento drástico para diminuir a liberação de poluentes, mas será que esta deve ser a norma para contornar esse tipo de situação? Segundo o jornal G1, em 2015, duas cidades do Rio de Janeiro apresentavam níveis três vezes maiores de poluentes no ar que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Nesse sentido, os brasileiros em sua maioria sofrem ou sofrerão com a poluição despejada no ar, solo e  água. Sendo assim, é indiscutível que o panorama atual do Brasil conduz a problemas de saúde e de qualidade e redução de expectativa de vida da sua população. Sob essa ótica, são necessárias medidas que melhorem a condição do meio ambiente e reduzam a poluição. Nesse contexto, capitais e áreas industriais devem receber inspeções do governo nas suas indústrias anualmente para fiscalização dos locais e como dispensam seus resíduos. Também, deve haver, por parte do Ministério do Meio Ambiente, a condução de campanhas que incentivem as empresas e indústrias investirem em tecnologia de ponta e pesquisa para que utilizem meios mais eficientes para tratar seus detritos. Além disso, com a ajuda da mídia na conscientização da necessidade de mudanças nos hábitos de despejo de lixo pela população, através de propostas de onde jogar e como reciclar o lixo doméstico, por exemplo, separar materiais diferentes, pode-se diminuir a doenças relacionadas ao lixo a céu aberto e contaminação de lençois freáticos. Destarte, com essas medidas espera-se que os brasileiros tenham melhor qualidade de vida e haja uma diminuição dos problemas de saúde relacionados à poluição no país.