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Enviada em: 20/10/2017

O filme da Pixar, Wall-E, retrata uma história fictícia na qual um robô explora o planeta inabitado, em razão da extrema poluição. No entanto, é evidente que esse cenário não é exclusivo dos cinemas, porque a poluição ambiental é uma complicação pertinente nos cidades brasileiras, principalmente por causa do sistema produtivo irracional e dos meios de transporte poluentes. Portanto, considerando a poluição causadora de problemas de saúde pública, ações devem ser tomadas para atenuá-la.       Em primeira análise, segundo o químico Lavoisier, em sua Lei da Conservação das Massas, "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Entretanto, tal ideia de ciclicidade da matéria, primordial para a preservação, não está presente na sociedade capitalista, fato que é comprovado pelo descaso com o descarte da matéria. Isso porque os fatores ambientais são deixados em segundo plano diante da busca irracional pelo lucro. Nesse sentido, lixões são consequências disso e comprometem a qualidade da água potável, cada vez mais escassa, além de serem locais propícios para a propagação de doenças, como dengue e leptospirose. Faz-se necessário, então, que o descarte da matéria seja fiscalizado de forma mais crítica, a fim de evitar que a poluição seja agravada pelo lixo.        Ademais, é visível que a poluição do ar é uma das principais preocupações da saúde pública, pois sua má qualidade pode causar bronquite e hipertensão. Além disso, pode-se dizer que sua má qualidade nos centros urbanos dá-se, principalmente, em razão dos meios de transporte poluentes. Contudo, os transportes públicos não são atraentes para a população, ainda que sejam a melhor opção para diminuir a contaminação. Tal fenômeno acontece porque, assim como na tese da Indústria Cultural de Adorno, os carros passaram a ter valor do que sua funcionalidade e fazem parte do status, fato que dificulta o uso do transporte público. Assim, é primordial que haja uma mudança cultural que favoreça o transporte público, a fim de atenuar a poluição do ar e suas consequências para a saúde.         Diante isso, a poluição é potencializada pelo destino incorreto dos descartes e pelos meios de transporte poluidores e deve ser amenizada, pois é, atualmente, um problema de saúde pública. Para que esse problema seja atenuado, o Ministério do Meio Ambiente deve impedir que lixões sejam instaurados nas cidades, por meio da substituição por aterros sanitários controlados, a fim de evitar a que a qualidade da água seja prejudicada. Outrossim, é incumbência dos canais de TV alertarem a população sobre as consequência da utilização do transporte individual para o ambiente, a partir de propagandas, de forma que incentive o uso de coletivos que não poluam o ar. Por último, é ideal que ONGs evitem que doenças advindas da poluição se agravem, por meio de atendimento médico gratuito, para que os produtos diretos desse descaso ambiental não sejam agravados.