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Enviada em: 08/03/2017

A palavra bullying, significa, agressões intencionais, físicas ou verbais, para intimidar alguém. Esse termo foi definido no final da década de 1970, pelo professor da Universidade de Bergan, na Noruega, Dr. Dan Olweus. No entanto, essas atitudes sempre existiram nas escolas e eram dadas como normal, porém, os agressores deixam sequelas nas vítimas e isso precisa ser combatido.   Em teoria, o espaço escolar tem que prestigiar a convivência nas relações sociais, o local que forma um sujeito social, onde aprende-se regras, limites e conteúdos. É nesse espaço também, que a criança reproduz o que vê em casa e na sociedade, se ela vive em um lar com brigas constantes, ela irá reproduzir na escola, com isso, na prática, o local que era para trazer bem-estar e aprendizados, traz também, angústias e tristezas.   A prática do bullying na escola deixa marcas para o resto da vida da vítima, compromete a aprendizagem e muitos tendem a evasão escolar. Muitas pessoas passam a ter depressão e chegam até no mais grave dos casos, o suicídio. Como foi o caso do Wellington Menezes, de 23 anos, ex-aluno de uma escola municipal do Rio de Janeiro,o qual no ano de 2011 voltou na sua antiga escola e atirou contra alunos, matou 11 crianças e deixou 13 feridos, logo após cometer o crime ele se matou. Essa tragédia foi consequência do bullying sofrido pelo atirador na sua época de escola, e então como um ato de vingança, feriu crianças inocentes.    Destarte, fica claro que o bullying é um reflexo do que a criança presencia e deixa vítimas com sérias sequelas, marcas para vida toda, portanto, é imprescindível o seu combate. É necessário que as escolas, tanto públicas, quanto particulares, cumpram o Programa de Combate à Intimidação Sistemática por lei, a qual existe desde o ano de 2016 e para isso, é preciso capacitar equipes pedagógicas e o corpo docente por meio de palestras com especialistas no assunto, para assim, os professores aptos possam fazer um acompanhamento de um ano com as turmas, do ensino básico, fazendo rodas de conversas semanalmente para debater sobre respeito, tolerância e amizades, para diminuir os os índices das práticas violentas. Já para os adolescentes, é preciso ter um acompanhamento na escola por terapeutas, para poderem desabafar e conseguirem lidar com as rejeições e agressões físicas e verbais sofridas na infância e até mesmo na adolescência. E assim, formando cidadãos melhores.