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Enviada em: 28/10/2017

“Aleijado”, “baleia”, “CDF”, “gayzinho”, “anão”. Esses exemplos, infelizmente, definem bem o problema do bullying nas escolas. Logo, ações cujo objetivo seja conter esse tipo de comportamento devem ser apresentadas.         Em primeiro lugar, deve-se considerar que, apesar da aprovação da lei nº 13.185, que classifica a intimidação sistemática como crime, o bullying ainda é uma questão no ambiente escolar. Há pouco tempo, por exemplo, a mídia divulgou a história de um adolescente que, após ser alvo constante de bullying, matou dois alunos de sua própria classe. Esse tipo de situação preocupa e comprava que o respeito ao diferente é um desafio para a geração atual. Dessa forma, depreende-se que, o bullying é um conflito, violento e silencioso, por isso, a escola e pais não podem estar omissos a dialogar sobre essa realidade.                                                                                                                                                       Em segundo lugar, é importante compreender que, o bullying é o início para uma série de outros problemas que, em conjunto, podem trazer traumas permanentes aos envolvidos. É evidente, para qualquer indivíduo atento, que aqueles que sofrem esse tipo agressão estão mais propensos a desenvolverem depressão e problemas de autoestima. Porém, o bullying é capaz de atingir âmbitos ainda mais graves. Isso é afirmado, pois, de acordo com a revista Carta Capital, 36% das vítimas encontram no suicídio o “escape” para suas dores. A partir desses dados, conclui-se que, as consequências do bullying ultrapassam o ambiente escolar e que combater esse mal é urgente.                     Infere-se, portanto, que a questão do bullying precisa ser reavaliada. Nesse sentido, cabe ao Estado, implantar nas escolas um programa antibullying, por meio de palestras com psicólogos e toda a comunidade escolar, cartilhas informativas e debates em sala de aula. Atrelado a isso, deve haver encontros mensais entre os pais e a equipe pedagógica, afim de discutir e orientar sobre esse e outros problemas de relevância educacional, desse modo, a família também estará apta para identificar os principais sintomas do bullying. Por último, a direção das escolas, deve aplicar advertências escritas ou suspender os alunos que persistirem na prática do bullying.