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Enviada em: 30/10/2017

Bullying se refere a diversas práticas agressivas, intencionais e repetidas contra grupos de indivíduos mais vulneráveis. Apesar de no Brasil já haver uma lei que garanta a prevenção desse problema, ele ainda é bastante comum na sociedade, através de brincadeiras ofensivas, intimidações e até mesmo agressões. Portanto, se faz necessário analisar as consequências - físicas e psicológicas - para quem o enfrenta.          Primeiramente, o bullying é um problema bem recorrente nas escolas. O principal alvo dos agressores são as pessoas menos sociáveis, que possuem dificuldades de se defenderem ou denunciarem a ação, sofrendo caladas. Por conta disso, esses indivíduos apresentam problemas de ansiedade, baixa autoestima e depressão, o que faz com que eles percam o interesse de frequentar o meio escolar, por medo do que poderá ocorrer. Além disso, o bullying pode deixar uma marca duradoura no cérebro do indivíduo que o sofreu, como foi o caso do massacre do Realengo, em que por ter sofrido rejeição e humilhação na época escolar, o jovem Wellington Menezes decidiu se vingar matando diversos estudantes.           Apesar de terem maiores frequências no espaço escolar, os casos de bullying são atrelados também ao ambiente familiar. Isso porque, muitas vezes, o lar ao invés de ser um lugar acolhedor, acaba tornando-se um ambiente de repulsa, por conta de brigas e conflitos. Em muitos casos, os filhos acabam presenciando brigas familiares, ou até são abusados pelos próprios pais, não possuindo apoio em casa. Logo, não possuindo um local de compreensão, esses jovens vão apresentar quadros agressivos, em que tentam descontar sua raiva nas pessoas ao seu redor, o que contribui para o bullying.              Em virtude dos fatos mencionados, cabe a escola o dever de promover filmes educativos e palestras que mostrem as consequências negativas dessa prática, incentivando a colaboração, a convivência com o diferente e a tolerância. A família, por sua vez, deve ter uma participação rigorosa na vida de seus filhos, promovendo o diálogo e aprendendo a ouvi-los, pois é nesse momento que será capaz de identificar quando ele está sendo vítima, ou quando estiver participando como agressor.