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Enviada em: 02/05/2017

No contexto social vigente, o bullying é um fenômeno antigo em todo o mundo, derivado de um grave problema social, relacionado a falta de supervisionamento no âmbito estudantil e ausência de relações escolar e familiar, é notório que a prática do bullying desencadeia uma série de violações aos direitos humanos.      É importante ressaltar que as causas pode está nos modelos educativos que são impostos a crianças e adolescentes, que na ausência de valores, limites e regras de convivência faz com que os indivíduos que prática o ato use a violência como um instrumento de intimidação. Em consequência, as vítimas acabam por desenvolver uma série de problemas psicológicos, como fobia, depressão, bipolaridade e muitos acabam encontrando o suicídio como válvula de escape.      Não se pode esquecer que, após a tragédia de Realengo, em 2011, no qual um ex estudante tira a vida de jovens e logo em seguida a sua; relatos de colegas e familiares do autor da chacina, afirmam que, Welligton Menezes sofreu de bullying e que ao longo de sua adolescência, acabou desenvolvendo problemas psicológicos. Vale-se ressaltar também que, cinco anos após a tragédia, a Lei n° 13.185 entrou em vigor, determinando que todo ato que fere os princípios -  respeito à dignidade da pessoa humana - e o o Código Civil, deve-s, obrigatoriamente, gerar indenização.    Diante dos fatos expostos acima, consta-se que é fato que o Brasil encontra-se em andamento frente aos demais países contra a prática de bullying, por ter promulgado a Lei Antibullying. Entretanto, é necessário que a capacitação docente e equipes pedagógicas sejam atuantes para a implantação de ações preventivas e orientativas, além de instituir práticas de conduta e orientação para pais e familiares, e assistência social, psicológica e jurídica. Outras medidas também devem ser tomadas, como uso da mídia e ONGs no auxílio de divulgações de casos e montagens de palestras sociais para todo tipo de público.