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Enviada em: 17/04/2017

Reféns do Bullying       Nos dias atuais o bullying tem sido uma prática muito presente na sociedade, fato que ocorre com pessoas que por qualquer característica diferenciada se tornam alvos de piadas e humilhação. É notório que o ambiente escolar lidera o ranking de tal prática, mesmo sendo presente também na internet, universidades, vizinhança, ambiente familiar e de trabalho. Dessa forma, as desigualdades e intolerâncias tendem a aumentar, além da revolta daqueles que sofrem a ação.      Bullying se caracteriza por agressões verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva por uma ou mais pessoas, que se denominam superiores, contra um determinado indivíduo. Qualquer característica marcante como excesso de peso, magreza, estatura física, cor da pele, situação financeira, modo de se vestir, entre outros, tornam-se motivos para atacar o alvo. Os agressores ignoram o modo de pensar da vitima - a respeito de suas atitudes - e todas as qualidades que ela tem a oferecer, somente pelo prazer de diminuí-la.      A maioria das vítimas são omissas as agressões, tornando-se pessoas introspectivas e com dificuldades de pedir ajuda. Tais atitudes podem acarretar um distúrbio psicológico, levando-as ao suicídio ou a cometeram atos de vingança. Casos que já ocorreram no Brasil e no mundo, a título de exemplo, o Massacre de Columbine, em Colorado nos Estados Unidos, e o Massacre de Realengo, no Rio de Janeiro. Nos dois casos, os assassinos deixaram indícios de que sofreram bullying.      Toda via, agressores, alvos, podem também serem vítimas de um ambiente familiar instável, uma vez que por falta de atenção passam-se despercebidos quaisquer comportamentos, sejam de agressividade, depressão, falta de carinho.       Em suma, os pais devem observar mais seus filhos, estar mais presente no ambiente escolar, assim como domiciliar, limpar o quarto com discrição e respeito, para saber mais sobre eles, estarem abertos a conversas e conselhos. Assim como os alunos devem ter contato com os pais, serem abertos com os mesmos, não praticar e nem ser omisso ao bullying. Crianças e adolescentes precisam saber que os adultos estão lá por eles. Professores e profissionais de educação devem ter postura e não admitir ou incentivar brincadeiras com atos ofensivos, devem dialogar, fazer palestras, dinâmicas e campanhas de conscientização com os alunos. Estabelecer regras claras e vigilância, tal como acompanhamento psicológico, lembrando sempre que o melhor está por vir.