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Enviada em: 22/04/2017

A série de livros "Harry Potter" retrata a história de Harry Potter e seus amigos que estudam na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, entretanto, destaca-se uma de suas amigas: a Hermione, uma bruxa dotada de conhecimentos de feitiços, mas que sofre preconceito por terem pais "sangue ruim", ou seja, pais que não são bruxos. Infelizmente, fora da literatura, o bullying é uma realidade na sociedade brasileira, tornando necessário o seu combate, para a manutenção do respeito ao próximo.     A colonização do Brasil começou no século XVI, após os interesses pelo plantio da cana-de-açúcar; logo em seguida, foram deportados milhares de negros rumo ao continente sul americano para ser escravizados pelos donatários, sendo impostos à escravidão pelo único motivo de ter a pele escura, pois os portugueses acreditavam que os negros não tinham alma, tal pensamento que durou IV séculos, até a abolição da escravatura. No entanto, o bullying racial ainda está impregnado na sociedade brasileira contemporânea, sendo pertinente o número de ataques e/ou agressões racistas, além da dificuldade da inclusão do negro no mercado de trabalho, um exemplo disso é a população afrodescendente representar mais da metade da população brasileira, mas apenas 4,9% tem cargos políticos no senado, segundo o IBGE.     Ademais, a questão está longe de ser resolver. Contudo o bullying pode ser evidenciado no próprio colégio: muitos alunos sofrem ou já sofreram bullying por não se encaixarem no padrão da sociedade, seja pelo, peso, altura, doença crônica ou problemas familiares. Sendo perseguido por seus colegas com atitudes preconceituosas, podendo chegar até uma agressão. Além disso, nem sempre os educadores sabem qual atitude se deve tomar nessas situações.      Fica claro que medidas são necessárias para combater o impasse do preconceito. O Ministério da  Educação deve adicionar disciplinas em todas as escolas, como professores de ética e moral para dar aulas a fim de ensiná-los os alunos a respeitarem as diferenças entre as pessoas. Somado com o Ministério da Justiça para expandir as linhas de denúncias, como uma acessória on-line de violências racistas, para qualquer pessoa poder fazer a denúncia. Além do MEC promoverem campanhas, por via televisão como comercial e panfletos, no intuito de conscientizar as pessoas que qualquer tipo de discriminação física e/ou moral é crime. Pois afirmava Albert Einstein: "que é mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito".