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Enviada em: 22/04/2017

No filme "Carrie, A estranha", a personagem Carrie ao aceitar ir ao baile do colégio, cai em uma armadilha feita para ridicularizá-la em público. Porém, ninguém imaginava que ela tinha poderes telecinéticos e iria usá-los para se vingar. Fora da ficção, ridicularizar, humilhar uma pessoa também acontece, e são práticas conhecidas como bullying. Dessa forma, essa luta deve ser valorizada, tanto no ambiente escolar quanto no familiar. Em primeiro lugar, é preciso destacar a importância da escola quanto ao bullying. Isso porque, além de ensinar conteúdos, como ler e escrever, também deve-se educar o aluno para a convivência com o coletivo e suas diferenças. Kant dizia que o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele, assim, comprovando a necessidade da escola como meio para trabalhar as relações pessoais, a tolerância e tornando os indivíduos melhores. Além da escola, a família também tem o papel fundamental na luta contra o bullying. Ela pode ser um ambiente de acolhimento, onde os filhos se sentem bem em falar sobre os casos de agressão e humilhação, sendo assim, possível resolver o problema, quanto pode ser um ambiente de incentivo a essas práticas. De acordo com Emile Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Ao seguir esse pensamento, a criança que vive em uma família que tem comportamentos agressivos verbais e/ou físicos, tende a adotá-los também. Fica claro, portanto, a nessecidade de se discutir a questão e o papel da escola e dos responsáveis. O MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por pscicólogos e pedagogos para debater sobre o problema. O poder público, fiscalizar as instituições para o cumprimento efetivo da lei, criada em 2016, que incentiva o combate à prática do bullying. A mídia pode denunciar os casos, a fim de facilitar o trabalho do governo e, é claro, conscientizar a população. Assim então, será possível evitar ações de violência e vingança, como no filme "Carrie, A estranha".