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Enviada em: 23/04/2017

De acordo com o político e ativista Martin Luther King, nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez consciente. Nesse sentido, o bullying é posto como um mecanismo usado por indivíduos rudes, a fim de desestabilizar outros por suas diferenças. Como resultado, tem-se a depressão e a ansiedade.    Antes de tudo, vale ressaltar que a escola é fundamental na intervenção de ações como o bullying. Como disse Nelson Mandela: "A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo". Por meio dessa afirmação, comprova-se a necessidade das instituições abordarem o assunto com os estudantes de forma didática, para então levá-los a aprender a aceitar e a conviver com as diferenças. A fim de reforçar esse dever, pode-se citar o caso de Maria Clara, de nove anos. A criança informou que a chamaram de gorda, e complementou: "Eu senti meu coração cair". A mãe de Maria, por sua vez, relatou que a menina já passou por três escolas, e que apenas uma resolveu a questão. Diante disso, é indispensável que o Ministério da Educação trabalhe para prevenir que casos como esse reproduza-se.     Retomando o exemplo citado anteriormente, deve-se incrementar que, caso essa criança permaneça sendo alvo de degradações, pode vir a desenvolver depressão e ou ansiedade. Possibilidade essa que pode levá-lá a cometer suicídio. Isso ocorreu com uma outra criança, Diogo, de apenas 11 anos, o qual decidiu tirar sua própria vida após sofrer com humilhações diárias no colégio. O menino deixou uma carta dizendo: "... eu não aguento mais ir ao colégio e não há outra maneira para não ir". Percebe-se que zombar de alguém não é brincadeira, é grave e pode causar danos como esse, irreparável. Como um menino tão pequeno pode tomar um decisão dessas? Segundo a Organização Mundial da Saúde, é registrado por ano cerca de 600 mil casos de suicídio entre jovens em todo o mundo, e que pelo menos a metade é efeito do bullying. Dessa forma, vê-se que esse drama social precisa urgentemente ser solucionado, pois caso não, essa não será a última morte por conta da desunião humana.    Fica claro a gravidade da ignorância do homem, a qual pode vir a destruir a vida do próximo. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Ministério da Educação (MinC) reforce a Lei 13.185, a qual define o bullying como intimidação sistemática. O MinC ainda deve promover projetos destinados a diretores e professores, os quais ensinem-os a lidar com os agressores e com as vítimas, com a finalidade de resolver qualquer conflito que possa vir a existir. Além disso, as escolas devem criar programas de sensibilização e conscientização para pais e alunos, gerando um debate para esclarecer o certo e o errado. Todavia, é fundamental intensificar a educação por parte da família, a qual é responsável pela disciplina e formação ética e moral da criança.