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Enviada em: 06/05/2017

Desenvolvimento de empatia    A série estadunidense "Todo mundo odeia o Chris" retrata as agressões e o preconceito enfrentados pelo protagonista Chris, único garoto negro de seu colégio. A realidade do garoto é comum a vários adolescentes e crianças vítimas de bullying ao redor do mundo. Ligado à questões sociais, tal problema reflete negativamente na sociedade, sendo necessária uma intervenção.   Visto que constitui uma forma de violência, o bullying afeta emocionalmente seus alvos. Segundo psicólogos, são consequências desses atos baixa autoestima, dificuldades para se relacionar e doenças psicossomáticos, como depressão e ansiedade.  Alguns recorrem até mesmo ao suicídio para escapar da dor. Para se sentir superiores aos outros, os agressores costumam inferiorizar aspectos socioeconômicos, culturais, raciais e religiosos.     Embora já existam leis que proíbam a prática e obriguem a adoção de medidas preventivas no Brasil e em alguns outros países, ofensas e humilhações ainda ocorrem em demasia, pois passam despercebidas no convívio escolar e familiar e muitas vítimas não as denunciam com medo de vingança. O chamado ciberbullying, aquele que acontece virtualmente, é difícil de controlar e fiscalizar, porque há a possibilidade de anonimato e o rápido compartilhamento de dados.   Portanto, a fim de resolver a problemática, informar e debater sobre o tema é necessário. Conforme disse Helen Keller, "o resultado mais sublime da educação é a tolerância". Assim, as escolas precisam realizar palestras sobre o assunto para alunos, pais e professores, aos quais devem estar atentos a sinais de intolerância. A mídia ajuda ao desenvolvimento da empatia ao veicular histórias como a de Chris. Dessa forma, relatos de bullying não serão mais frequentes.