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Enviada em: 20/09/2017

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidas, praticadas por um indivíduo ou grupo de pessoas causando dor e angústia. Nesse contexto, o bullying é uma experiência danosa, um ato vergonhoso que acontece diariamente, em todos os lugares do Brasil, do mundo.   Em primeira análise, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. Essa ação sempre existiu. No entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi um professor da Universidade da Noruega, Dan Olweus, no fim da década 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater. A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet, pois os apelidos perjorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporçoes maiores.      Além disso, em todo o mundo, as taxas de prevalência de bullying, revelam que entre 5% a 35% dos alunos estão envolvidos no caso. No Brasil, através de pesquisas realizadas, inicialmente no interior de São Paulo, em locais de ensino públicos e privados, ficou comprovado que 49% dos alunos estavam envolvidos no acontecimento. Desses, 22% figuravam como "vítimas", 15% como "agressores" e 12% "vítimas-agressores".      Fica claro, portanto, que cabe a escola conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões, estimular os estudantes a informar os casos e interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying. Cabe, também, aos meios de comunicações divulgarem e alertarem sobre esse ato, conscientizarem. Ademais, mostrar que existe uma lei no combate ao bullying. Por fim, cabe aos pais orientarem seus filhos a serem pessoas de bem e pensar no próximo.