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Enviada em: 24/05/2017

Em 2002, houve um ataque em uma escola alemã provocado por um antigo aluno. Em 2011, outro ataque em uma escola carioca, também provocado por um antigo aluno, matou várias pessoas. Isso mostra que o bullying - atos inescrupulosos, que interferem na integridade alheia - está presente em todo mundo, deixando marcas que futuramente serão cobradas da sociedade, sendo praticado, principalmente, nas escolas.     Na maioria dos casos as agressões ocorrem de forma velada, sendo disseminados através de brincadeiras de mau gosto, trazendo insegurança e submissão por parte das vítimas. Com o despreparo de muitos profissionais da educação, a prática se espalha de forma ininterrupta, acarretando mudanças - singelas ou radicais - no comportamento da vítima, tendo notas baixas, mudanças bruscas de humor - como agressividade -, isolamento e desgosto em ir à escola. No auge, essa crueldade vitimiza milhares de brasileiros a atos de suicídio e depressão.     A internet tornou-se a maior aliada dos agressores e, consequentemente, a maior culpada na disseminação de tais práticas obscuras, levando o compartilhamento de humilhações sociais e fotos pejorativas em âmbito mundial. Com isso, através da nova lei que combate essas práticas, fica claro que não só agressões físicas são atos errôneos, e que agressões virtuais e psicológicas também são mecanismos que atentam na integridade de outro indivíduo.     Para acabar com esses casos, nas escolas devem haver psicólogos em turno integral que auxiliem professores e alunos que passam por tal agressão, além de punições socioeducativas - como trabalhos sobre as consequências do bullying - para os agressores. Programas midiáticos que visam informar pais a reconhecerem agressores e vítimas, além de programas de internet que busquem vídeos, fotos, mensagens agressivas com conexão direta aos órgãos competentes para serem investigados e punidos. Diante dessas medidas, a médio prazo, o bullying poderá diminuir.