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Enviada em: 25/05/2017

A persistência da intimidação sistemática é conhecida por perseguições na escola, no trabalho e nas redes sociais acompanhadas de atos de violência física ou psicológica que vem causando transtornos mentais nas vítimas que sofrem com apelidos pejorativos. O agressor, têm como objetivo intimidar a vítima, tornando-a inferior ou rejeitada pelas pessoas ao seu redor, essas críticas conhecidas como bullying são praticadas por indivíduos ou grupos, contra uma ou mais pessoas.         A escola, com papel fundamental de educar e ampliar conhecimentos, acabou tornando símbolo de transtorno psicológico para muitos alunos que sofrem com bullying. O entretenimento na sala de aula e a dificuldade de aprendizado se agrava a medida que as agressões verbais são mais frequentes. Uma das causas dessas críticas estão ligadas aos padrões estéticos, ou seja, quem não estiver conforme os padrões de beleza, está sujeito a ser censurado. Uma das consequências desse tipo de intimidação foi o massacre numa escola de Realengo, em que um ex-aluno que sofria com bullying resolveu se vingar tirando a vida de 12 estudantes.       Da sala de aula ao ambiente de trabalho, foram deixados pelo caminho rastros de timidez, isolamento social e baixo autoestima. Além disso, o bullying aumenta o risco de alterações fisiológicas, contribuindo para o desenvolvimento de doenças como depressão, diabetes e problemas cardíacos. Diante disso, foi promulgada a lei n°13185/2015 que considera a prática do bullying como uma intimidação e desrespeito sistêmico.            Como se vê, à prática do bullying, principalmente nas escolas, causa danos irreversíveis à saúde física e mental da vítima. Diante disse, os Ministérios da Educação e Saúde podem ajudar no combate ao bullying instituindo nas escolas palestras ministradas por professores e psicólogos abordando as causas e consequências da intimidação sistemática e propondo uma maior parcela de psicólogos nas escolas para o acompanhamento e identificação dos alunos que estão sendo agredidos, vale salientar que esse papel também é válido para as famílias. Além disso, a mídia poderá contribuir com ações interventivas, como a não divulgação de padrões de beleza, e sim ao combate de comportamentos repressivos. Somente assim, será propagado o princípio da isonomia e o cumprimento da lei de combate ao bullying.