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Enviada em: 07/06/2017

Bullying, o novo mal do século  Definido como uma violência intencional e repetitiva, o bullying tem crescido cada vez mais na sociedade brasileira. Para combatê-lo, foi sancionada, em novembro de 2015, a lei popularmente conhecida com "anti-bullying". Entretanto, mesmo com ela já em vigor desde o início de 2016, essa intimidação sistemática é um problema social que persiste e tem efeitos negativos. Nesse contexto, deve-se analisar como a omissão familiar e a negligência escolar podem provocar os casos de tal problema na vida dos jovens.  Em primeiro lugar, vem a ausência dos pais no processo de educação, tanto no lado do agressor, quanto da vítima. Isso acontece, majoritariamente, pela necessidade de juntar riquezas em um mundo tão capitalista, que faz com que a presença dos pais em casa seja apenas para os mesmos descansarem, enquanto os filhos sofrem com a falta de uma base e acabam desenvolvendo uma autonomia que não deveriam ter tão cedo. Assim, os agressores não são parados, e as vítimas não tem o apoio para buscar ajuda.  Atrelada à omissão familiar, a negligência das escolas também se mostra responsável pela prática do bullying. Isso ocorre pois ao invés de ensinar valores éticos e morais, passam aos alunos apenas conteúdos cobrados em provas. O resultado disso já se sabe: jovens que desconhecem os direitos e a educação devida para conviver em harmonia na sociedade.  Evidencia-se que o bullying deve ser combatido nos ambientes familiares e escolares, visto que são os lugares onde os envolvidos passam a maior parte de seus tempos. Em razão disso, a SNPDCA deve disseminar propagandas nos meios de comunicação, afim de demonstrar aos pais o que a omissão pode causar na formação de seus filhos. Além disso, o MEC, em parceria com especialistas da área, deve reformular a grade curricular nas escolas, incluindo a matéria "ética e cidadania", afim de levar esses valores aos jovens. Assim, a lei já existente terá eficácia.