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Enviada em: 02/06/2017

Em uma cena clássica da animação fullmetal alchemist, o protagonista sofre bullying constante por ter menos estatura que os demais. Fora da ficção, esse impasse prossegue, especialmente na sociedade contemporânea brasileira, sendo necessárias medidas cabíveis para que o incômodo se finde.          Segundo Jean Paul Sartre, antigo filósofo francês, seja qual for à maneira como a violência se manifesta, é sempre uma derrota. Em primeira analise cabe pontuar que, esse maltrato é praticado por pessoas que não tem conhecimento das legislações que criminalizam esses atos, carregando consigo valores morais e éticos ultrapassados. Atualmente, 46% dos alunos brasileiros relatam ter sido vítimas desses atos segundo a pesquisa do IBGE. O fator predominante dessa taxa é a falta de fiscalização e punição contra os malfeitores, pois eles não têm empatia e consenso, prejudicando a vítima com efeitos negativos em seu futuro como isolamento social, tentativas de suicídio, depressão e dores corporais.        Entretanto, convém frisar que o infortúnio é direcionado a grupos específicos. Comprova-se a prática excessiva a grupos específicos, conforme apontou à pesquisa do SEBRAE, segundo a pesquisa, os atos são intensificados contra homossexuais, negros, deficientes físicos, nordestinos, pobres e mulheres. Todavia, por medo, represálias e falta de interesse levam a vitima dessa discriminação a não compartilhar com ninguém seu problema, gerando-se maior desordem, pois muitos tentam combater de forma hostil e catastrófica, fazendo justiça com as próprias mãos, mas de acordo com Chaves, a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena.        Portanto, medidas são necessárias para que a problemática e seus efeitos se erradique. De acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, é indispensável que a população crie interesse na resolução da problemática. Isso pode ser realizado pelo ministério da educação na criação de palestras didáticas ministradas por psiquiatras, psicólogos e nutricionistas em escolas e parques, expondo o problema e seus efeitos na sociedade com interação livre ao público. Além disso, a vítima buscar ajuda de outras pessoas seria essencial para o prosseguimento da resolução, geralmente direcionando os acontecimentos aos pais. Por fim, o investimento governamental no desenvolvimento de clínicas gratuitas com psicólogos de fácil acesso poderia ser efetivo para a diminuição dos efeitos e prática do bullying, pois a vítima e o agressor poderiam passar juntos por acompanhamento psicológico e terapias, dessa forma, desenvolvendo o convívio pacífico em ambos, pois de acordo com Friedrich Schiller, todas as almas nobres tem como ponto comum a compaixão.