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Enviada em: 06/06/2017

A série, "13 Reasons Why, de 2017, retrata a vida da personagem adolescente Haanah que após sofrer diversas manifestações de bullying, se suicida para pôr um fim na situação. Fora das telas, isso é uma realidade no Brasil. Antes, o bullying era visto como fatos isolados, "briguinhas de criança". Com a lei de combate vigorada em 2016, esse problema foi reconhecido como crônico.      O bullying está presente em diversos ambientes, em casa, na escola, no trabalho e qualquer pessoa está sujeito a esse mal. O rastro deixado por ele é perceptível quando o indivíduo apresenta medo, ansiedade, dificuldade em se relacionar, entre outras coisas. Quanto ao lar, deve ser de acolhimento e não de repulsa, do contrário, agravaria o isolamento, por exemplo.      Além disso, o bullying pode estar associado a depressão, transformando ao longo do tempo pessoas inseguras, estressadas e com problemas familiares. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, o bullying sofrido na adolescência pode ser a causa de depressão em cerca de 30% dos adultos que possuem o distúrbio.       Portanto, os efeitos do bullying são devastadores como formação do ser humano. É necessário que o poder público, criador da lei que previne á prática, fiscalize e contrate, inclusive, mais psicólogos para os colégios. A mídia tem um papel fundamental de denunciar os casos e promover campanhas para conscientizar a população. Por fim, as escolas devem promover debates e palestras com os pais, alertando sobre os sintomas e prevenções. Só assim será possível evitar que no Brasil, tenhamos mais figuras como Haanah, que se suicidou para dar um fim ao problema.