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Enviada em: 10/06/2017

Conviver com a violência e se silenciar perante à ela é uma realidade frequente na sociedade. Os agressores causam dor e angústia para as vítimas por meio da agressão e intimidação, sendo que essas não são as únicas sofredoras, mas também as testemunhas, que muitas vezes não conseguem revelá-los.  O bullying é uma violência que ocorre sem motivação evidente, o responsável por essa ação se impõe sobre o outro maltratando-o. Ele é recorrente em escolas e universidades, onde muitas vezes pode não haver uma intervenção efetiva, afinal muitos estudantes omitem o que está acontecendo para não piorar a situação ou ser a próxima vítima.  A omissão dos fatos faz com que os sofredores suportem repetidas agressões físicas ou verbais, sendo elas o motivo de baixa autoestima e pensamentos negativos, refletindo nos seus relacionamentos e desenvolvimento escolar.  Tanto a vítima quanto o agressor sofrem com o bullying, afinal ele se sente satisfeito com a opressão do agredido e isso pode ser o reflexo de uma pessoa violenta futuramente. Em contrapartida, ele não sabe os limites psicológicos do sofredor, e ao ultrapassá-los não se sabe a reação futura, pois o excesso de sofrimento pode resultar em uma depressão ou até mesmo suicídio.  É indiscutível que o bullying é uma violência que deve ser contida, logo, pode ser reduzida se os pais conversarem com seus filhos rotineiramente e estarem sempre atentos a qualquer mudança de comportamento desses. Além disso, na escola devem ter aulas, palestras e trabalhos falando sobre o tema, a importância da tolerância e da convivência com a diversidade. O professor deve prestar atenção em qualquer brincadeira humilhante entre os alunos para conversar com eles e informar aos pais. Em casos muito graves, como um estado pré-depressivo, deve-se entrar com tratamento psicológico para este não se agravar. O bullying só poderá ser resolvido se tiver a co-participação da escola e dos pais constantemente.