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Enviada em: 28/06/2017

Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, a violência, independente da maneira como ela se manifesta, sempre será uma derrota. Seguindo essa perspectiva, é de conhecimento geral que o bullying é uma prática comum em diversos países e precisa ser combatida, pois traz efeitos amplamente negativos a médio e longo prazo para as sociedades.      Na cidade do Rio de janeiro, por exemplo, um caso trouxe imensa repercussão internacional. No dia 7 de abril de 2011, um jovem chamado Wellington Menezes invadiu uma escola, matou 10 crianças e suicidou-se. Tal situação, segundo cartas escritas pelo criminoso, foi motivado pelo fato de ter sofrido bullying durante a sua infância escolar. O Brasil, por ser um país de ampla diversidade sociocultural, com diferentes raças, variantes linguísticas, opção sexual, entre outros, apresenta altos índices de bullying em escolas e universidades, segundo divulgou o portal de notícias G1.        Isso se deve pelo fato de muitas crianças ou adolescentes ao sofrerem  algum tipo de violência, verbal ou física, omitirem-se na hora de denunciar para os pais ou superiores. Muitos sofrem ameaças caso resolvam denunciar os agressores ou até mesmo são contidos pela sua própria timidez.       Visando aliviar esse contexto alarmante, é imprescindível, portanto, uma atuação efetivamente conjunta dos governos estaduais e municipais para a disponibilização de funcionários pedagógicos em escolas e universidades,por exemplo, para estarem sempre atentos a qualquer tipo de violência contra os indivíduos, haja vista que isso contribuiria para identificar os casos de bullying que não são denunciados. Ademais, é de suma importância que o Estado, aliado à sociedade civil organizada, promovam campanhas socioeducativas nas escolas, em especial no ensino fundamental, como oficinas e peças de teatro, para que os menores tenham discernimento dos males que o bullying traz à sociedade.