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Enviada em: 28/06/2017

Precisamos falar sobre o Bullying                   "A violência, seja qual for a maneira como se manifesta, é sempre uma derrota". A frase do filósofo francês Jean-Paul Sartre deixa nítida a preocupação que a nação deve ter acerca da violência. Dessa forma, é válido analisar os efeitos que o Bullying vem causando no Brasil, em destaque aos mais jovens.        A priori, o Bullying se caracteriza como ações repetitivas de agressões intencionais, sem a necessidade de motivos específicos. Com isso, essa violência - física e/ou psicológica- é suscetível a conduzir em consequências terríveis de médio e a longo prazo, tornando-se preocupante, pois, segundo o site Globo, os casos do Bullying vem crescendo no Brasil. Assim, dentre os efeitos nocivos, a vítima está propensa a desenvolver uma baixa autoestima com dificuldades em se relacionar; podendo levar também, à evasão escolar, que já é um dos problemas enfrentados no país.             Ademais, o problema quando não combatido e tratado, aumenta a violência urbana. Uma vez que o agressor juvenil ao não encontrar limites tende a piorar seu quadro de agressividade, assim, elevando suas possibilidades de desenvolver psicopatologias, como a psicopatia, e viver à margem da sociedade. Bem como, a vítima também está exposta a esses perigos; o caso do Massacre de Realengo é um dos exemplos dos danos que o Bullying pode causar para toda a sociedade.       Por fim, com a repercussão da série "Os 13 porquês", o Bullying está diretamente relacionado com casos de depressão profunda, sociofobia e com o suicídio - como ocorreu com uma das personagens-. Dessa maneira, a problemática é capaz de chegar a consequências drásticas e irreversíveis.        Infere-se, portanto, que os efeitos do Bullying na sociedade brasileira são muitos nocivos. Logo, cabe ao MEC promover cursos de capacitação aos educadores acerca de como identificar casos da problemática no ambiente escolar, como abordar a vítima/agressor e quais medidas devem ser tomadas; visando assim, combater as agressões desde cedo e tentar evitar consequências mais graves. Outrossim, as escolas com o auxílio de psicólogos e apoio das prefeituras, devem desenvolver campanhas de anti-Bullying na suas cidades, por meio de palestras aos pais sobre do tema, debates com os alunos, dinâmicas para unir mais as salas, dentre outras. Para que assim, os jovens tenham um desenvolvimento tranquilo e venham a se tornar jovens mais empáticos, pró-ativos e sociáveis.