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Enviada em: 02/07/2017

Desde o Iluminismo, já sabemos - ou deveríamos saber -  que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, com o aumento dos casos de bullying nas escolas, percebe-se que esse ideal iluminista é verificado na teoria e desejavelmente na prática. Nesse contexto, os debates acerca desse problema ganhou um amplo espaço midiático, visto que ele aumentou o índice de casos como suicídio e depressão.   Em uma primeira análise, segundo Rousseau, o homem nasce bom e feliz, mas a sociedade o deprava e o torna miserável. Um exemplo seriam os casos de adolescentes que cometem bullying para não se tornarem os alvos ou até mesmo para se enturmar com um determinado grupo. Dessa maneira, a juventude aprofunda-se em um intenso cenário de egoísmo humano social, o que aponta para a imprescindibilidade de superação dessa conjuntura moral.   Em segundo plano, sob uma ótica legislativa, a lei 13.277/16, sancionada por Dilma Rousseff, busca combater o bullying e a violência nas escolas. Esse preceito, ratificado em 7 de abril, teve como motivação o massacre de Realengo, onde um ex-aluno matou cerca de doze adolescentes na Escola Municipal Tasso da Silveira e se suicidou logo em seguida.   Dessa forma, é necessário que ONG's e as mídias façam campanhas prevenindo e mostrando as consequências que o bullying pode causar, como por exemplo depressão, fobia social, baixa autoestima e muito outros. Também é preciso que os pais e as escolas conversem com as crianças e percebam sinais de exclusão social. Assim, podendo concretizar os ideais iluministas de formar uma sociedade utópica.