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Enviada em: 07/07/2017

No Egito Antigo, há relatos da existência de pessoas com problemas físicos. Ao contrário do que alguns indivíduos pensam, eles tinham tratamentos que possibilitavam sua inclusão na sociedade. Inobstante, no Brasil hodierno, criou-se barreiras que insistem em segregar pessoas e solidificar estereótipos, dificultando a educação inclusiva no país. Dessa forma, em virtude de uma nação de todos, é valido ponderar as causas que levam à exclusão social dos deficientes, assim como a intensidade do preconceito.        Mormente, têm-se várias dificuldades em pluralizar a educação no Brasil, uma delas é a existência dos padrões estéticos. Segundo o grande filósofo Platão: "O importante não é viver, mas viver bem", logo, levando em conta um contexto escolar, depreende-se que o viver bem compreende a conciliação das diversas castas educacionais. Conquanto, a objetificação da beleza exercida pela mídia dificulta a socialização dos jovens, corroborando na segmentação pela disparidade corporal.        Em outro plano, existe também o preconceito dentro na própria família. Na Grécia antiga, as mães tinham o direito de jogar seus filhos de um grande penhasco, caso ele nascesse com algum tipo de deficiência. Concomitantemente, no Brasil do século XXI, os pais ainda têm o senso comum de achar que não conseguem cuidar de seus filhos, culminando no aborto - prática considerada ilegal no país. Insipientes e consonantes, não sabem que a escola pode ajudar.        Destarte, é indubitável afirmar que a problemática da deficiência da educação inclusiva advém de fatores vilipendiosos e sociais. Para combatê-la, a mídia deve aderir e irradiar um projeto sobre o Brasil plural, a partir da exibição dos diversos "corpos", celebrando a igualdade humanitária. Por conseguinte, o Ministério da Educação junto à sociedade, deve prestar auxílio a famílias que têm filhos com deficiência, por meio da criação de projetos que mostrem como educar e cuidar de suas crianças. Ademais, as escolas devem conscientizar seus alunos a respeito da diversidade, criando projetos inclusivos e estimulando seus alunos a interagir uns com os outros, com o objetivo de acabar com a segregação. Apenas assim, o Brasil chegará ao Egito.