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Enviada em: 10/09/2017

O bullying é caracterizado por uma prática de violência, física ou verbal, de forma intencional e repetitiva que, geralmente, ocorre no ambiente escolar. No Brasil aconteceu o massacre de Realengo, em 2015, quando um ex aluno de uma escola do Rio de Janeiro, motivado por vingança ao bullying que havia sofrido, invadiu a escola e matou 12 alunos à tiros e em seguida se suicidou. Nesse sentido, o bullying é um problema crescente e que tem tomado grandes proporções, principalmente, no meio escolar,  além dos reflexos na fase adulta.   Desta forma, é possível perceber que a escola é o principal ambiente para a prática do bullying, visto que é onde ocorre a maior interação social entre crianças e adolescentes. Sendo assim, uma pesquisa do Instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), realizada com alunos do 9º ano do ensino fundamental, aponta que cerca de 20% dos entrevistados já praticaram esse tipo de agressão, o que evidencia o quanto essa prática violenta tem se tornado comum. Ademais, o bullying pode ter consequências diversas para a vítima, desde exclusão social e introspectividade até o desenvolvimento de doenças emocionais, como a depressão.   Por conseguinte, não se deve banalizar esse ato de violência, pois o mesmo pode desencadear problemas diversos. Por vezes, os problemas psicológicos causados pela prática do bullying, quando não identificados ou devidamente tratados, podem resultar em adultos frustados e com dificuldades no convívio em sociedade, atrapalhando o desenvolvimento dessa pessoa na fase adulta. Ainda, a vítima pode se tornar  violenta e agressiva  reproduzindo o ódio sofrido, podendo resultar em casos mais graves, como a tragédia de Realengo.   Em suma, medidas tornam-se necessárias para compreender e combater o bullying, com intuito de evitar que esses casos de violência tomem proporções maiores na fase adulta. Tendo em vista que a escola é o principal meio de ocorrência dessa violência é preciso ampliar ao máximo as formas de diagnóstico e combate do bullying. Assim sendo, o Ministério da educação, em parceria com as escolas, deve criar um aplicativo para denúncias anônimas e sugestões a fim de diminuir os casos de agressão dentro de cada escola, facilitando a identificação e encaminhamento para resolução do problema. Além disso, o governo federal em parceria com veículos midiáticos, deve promover campanhas televisionadas e em páginas na internet para conscientizar toda a população sobre a gravidade desse problema.