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Enviada em: 13/07/2017

Na década de 70, o pesquisador norueguês Dan Olweus, relacionou inúmeros casos de suicídio entre jovens com o advento de práticas violentas e ameaças, descobrindo que a maioria destes tinham sofrido algum tipo de agressão física ou verbal na escola e que, portanto, o bullying era um mal a combater. Percebe-se que várias práticas de violência e desrespeito são vistas, dentro ou fora das instituições de ensino, causando o aumento de doenças crônicas como, por exemplo, a depressão. Porém, embora caótica, essa situação é mutável.    Nesse contexto, deve-se recordar que as agressões ocorrem com pessoas que fogem do ''normal'' de uma sociedade hipócrita, mascarada por padrões estabelecidos pela mídia e preconceitos infundados. Embora as práticas de bullying sejam comuns nas escolas, se lançarmos um olhar para algumas famílias, nos deparamos com situações lamentáveis, em que os pais não aceitam as diferenças dos filhos, assim, dificultando a autoaceitação do indivíduo perante o ambiente social.      Desse modo, entende-se que o respeito ainda é uma realidade distante no Brasil. Embora alguns preconceitos sejam moldados dentro de casa, cabe à escola a tentativa de educar seus alunos visando quebrar ideias impostas, com palestras, documentários, filmes e estudos rigorosos sobre o bullying e os efeitos no individuo e na sociedade. Assim, é fundamental que a sociedade brasileira aprenda o que é respeito, afinal, segundo Immanuel Kant, é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade.    Diante disso, o papel da família na educação dos filhos e na transmissão de valores, mostrando que todos os seres humanos são iguais, independente do jeito e aparência do indivíduo é de extrema importância. Paralelamente, ONGs devem corroborar esse processo a partir da atuação em escolas e comunidades com o fito de distribuir cartilhas que informem acerca de alternativas de denúncia dessas práticas, além de sensibilizar a população para a luta em prol da diminuição do bullying.