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Enviada em: 19/07/2017

“Juntos, venceremos”   Bullying. Um estrangeirismo que define uma violência moral, verbal ou física que geralmente desencadeia traumas psicológicos, depressão ou desejo de vingança na vítima. Apesar de ter sido criada uma lei para as escolas combaterem essa prática, o assunto só gerou repercussão depois do sucesso da série “Os Treze Porquês” lançada no início do ano e despertou os olhos de grande parte da sociedade, principalmente das escolas.    A série conta a história de Hannah Baker, uma adolescente que acaba indo para outra escola e conhece novos amigos, que a transformam em um alvo de brincadeiras de mau gosto, apelidos maldosos e mentiras que acabam com a reputação dela. Além do mais, mesmo com essas coisas acontecendo, os funcionários da escola e nem os pais dela percebem alguma coisa, e quando ela busca ajuda, ninguém sabe ajudá-la, e seu único amigo verdadeiro não percebeu que ela estava sofrendo. No fim, Hannah se suicida e deixa as treze razões de ter feito isso. Infelizmente não é apenas ficção, e sim a realidade de muitos jovens atualmente.   De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a segunda maior causa de morte entre os jovens brasileiros é o suicídio, sendo que um grande parte sofreu bullying na escola. Quando os jovens não optam por esse caminho, alguns alimentam a raiva e escolhem voltar na escola com uma arma para cometer assassinato em massa. A história de Hannah causou muita polêmica por explicitar as cenas do suicídio, porém, comoveu com uma campanha para que as vítimas tomem coragem e comecem a pedir ajuda, e foi o que aconteceu. O número de pedidos de socorro aumentou significativamente no mundo todo.    Fica evidente, portanto, que o Ministério da Educação deve investir em campanhas com o incentivo de sensibilizar não só os responsáveis pelos alunos, que muitas vezes não percebem o que está acontecendo, como a escola, onde é o local com maiores ocorrências desses casos. Por conseguinte, a mídia deve atuar como um meio de propagar a importância desse assunto para a sociedade não só se conscientizar, como buscar novos meios de combater essa prática violenta. Ademais, com esse apoio, o governo deve implantar atendimentos psicológicos nas escolas para que os alunos possam buscar ajuda.